sábado, 20 de janeiro de 2024

Gauchonga 2024: fase classificatória (11 rodadas), de 21/1 a 2/3 + CoBra 1ª fase (jogo único)


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Ando de novo meio desmotivado em relação ao Mondo Calcio, mesmo com o prantéu reforçado pra temporada que inicia; e aí mais um detalhe: em vez de entrar na onda, minha "vontade" é de não criar expectativas, de me manter ataráxico (i.e. de sangue-doce). Que tipo de torcedor é esse? Um torcedor que não torce é a negação de si próprio (uma vez tive a ideia de escrever o Manual do Torcedor Brocha, mas nunca me animei). Enfim, talvez seja apenas a melancolia pré-temporada (além do desgosto com as barbaridades e desgraceiras). 
De tempos em tempos fico pensando em como devia ser melhor antigamente, quando não havia futebol — mesmo sabendo que e.g. existiam os jogos gregos etc. Ou ainda, olhando pro futuro longínquo com base no passado idem: o futebol deixará de existir, assim como aconteceu com a luta de gladiadores
O futebol é o ópio do povo e também, como outros esportes, funciona como sublimação a impulsos bélicos (exagerando, dá pra dizer que, sem a bola e outros apetrechos lúdicos, a aventura terrestre já teria acabado). O problema é que esse ópio quase não me faz mais efeito — ou até faz, porém os colaterais são maiores.
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Novas gerações virão renovar as torcidas. Mas a estimativa é que, a despeito do crescimento demográfico, o número de aficionados tende a ir diminuindo. O que fazer pra evitar ou pelo menos minimizar essa tendência? Quem sabe promover mudanças mais ou menos radicais no tão manjado balípodo, e.g. as propostas do romeno Corneliu Porumboiu com o seu Futebol infinito
Aliás, cerca de 5 anos antes dele, euzinho mesmo apresentei uma proposta aqui neste egrégio recinto: o Futebol total. Quem viver, verá.
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Impávido, Barcelino aka Barcelênin cometeu algumas heresias em relação ao status qu (sic), de modo que estamos num ótimo momento pra vender álbum de figurinhas (principais novidades até agora: Al Ahryo aka Larica, Borrègar, Le Robert, Ivanhoé aka Quaresma, Hyoran Kid et alii).
Objetivos principais:
  1. faturar o Gauchonga (obrigação, porque já ficou chato); 
  2. sair da fila no Brasa depois de 45 séculos, feito que nos levará à catarse apoteótica; se isso puder ocorrer, ninguém duvide que será de forma invicta, como da última vez (só pra constar aos alienígenas que porventura passarem por aqui: somos os únicos até hoje a conseguir tal façanha), porque, milagre por milagre, é do Inter que estamos falando — nada é impossível e tudo é possível (uma dose de ufanismo não faz mal). 
Pulvolac, patrocinadora do Inter nos anos 60.

The Good, the Bad and the Ugly - The Danish National Symphony Orchestra (Live)

RESENHAGEM OFICIAL:

BENZADEUS! (Le Ruque-Raque Blogue & The Black Tape Project)

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