sábado, 17 de agosto de 2013

Inter 0 X 0 Atlético-MG (15a. rodada do Brasa 2013)

P.S.#2 (19/10/12, 14:00): Revendo os lances, salta aos olhos que as melhores chances (umas sete) de abrir o placar foram nossas, mas o CAM estava com aquele cu que lhes garantiu o caneco da Libertas este ano, e não teve Cristo que fizesse a bola entrar. Mesma coisa quando se dá o contrário: os outros estão inspirados, e a nossa defesa ou goleirinho entregam. Nambos os casos, obviamente, o técnico não tem culpa no cartório.
 
P.S. (23:42): Desconfio que o nosso ciclo de empates se encerrou numerologicamente hoje. Começou com o 1 a 1 (F) contra o Bremixo, depois 2 a 2 (C) contra o Furaquin, 3 a 3 (F) contra o Fogareiro, e agora 0 a 0 (C) contra o Galináceo. Vamos retomar as vitórias (chegamos a ter quatro seguidas, aí perdemos pro Náufrago em Recife e começamos a empatar) e excomungar o resto. Quanto ao estádio de mando: minha impressão é que jogávamos melhor no Centenário; o do Valium, mais acanhado, tem suas vantagens (é perto e tem o bafo da torcida), falta só o time se adaptar bem a fim de transformá-lo numa arapuca pros adversários.

PÓS-PELEIA

Com um a mais desde os 36' (de novo esse número gazélico), ficamos no zero a nada contra o atual campeão da Libertas, que em nenhum momento abdicou de jogar de igual pra igual, embora tenha feito a devida cera de quem joga fora de casa (com 10 durante 60 min) e não tem pretensões no campeonato nacional. 
Sem entrar no mérito das chances de lado a lado ou do suposto "ferrolho" do adversário, a meu ver o Inter apresentou um futebolzinho amarrado, meia-boca, previsível. Dalessandro, capitão e maestro, jogou pouco a partida toda. Jenrique "polivalente" na lateral direita rendeu quase nada; em verdade, sua posição é no ataque como reserva do Furlã ou Scoco, nem sei donde Dungo tirou essa de improvisá-lo na lateral. Alex, que foi rendido pelo Tavin, de repente está com anemia, o Dr. Rabelo precisa providenciar-lhe um exame de sangue. Le Mûri (le murri, "o amadurecido", em francês) não encarou grandes perigos, mesmo assim saiu catando borboleta em pelo menos duas oportunidades (uma em cada tempo). Alã substituiu muito bem o Ruã; de repente se firma, faltando ainda testar o Al'f pra nos livrarmos do Ronauduauvs, que hoje conseguiu não comprometer. Ygor foi bem; Uíliams, nem tanto. Damien, por duas vezes no segundo tempo, quase vazou o Vitin, mas deixou a desejar (assim como Scoco, que deu lugar a Canedus). Chupa-Cabra foi igual a sempre, aquela disposição e fé o tempo todo... E o Dungo está precisando acertar de vez os ponteiros do time, além de ter rapidez e correção na leitura de jogo.
Em suma, esse novo empate me leva a concluir que só fazemos golos na medida em que os tomamos. Desse jeito vamos continuar patinando no meio da tabela, a torcida neurastênica, oscilando entre o tédio e a irritação. Ata.
Coluna do meio.

PRÉ-PELEIA

A cota de empates acabou. Quinta-feira fechamos três rodadas com apenas um ponto em cada, o qual está mais perto de zero (derrota) do que de três (vitória). Perder é uma merda, desanima o vivente; todavia, avaliando a posteriori, teria sido melhor termos ganhado um e perdido dois (totalizando os mesmos três pontos), porquanto o número de vitórias é o primeiro critério de desempate no certame. 
Mais uma fez a escalação é "mistério" a ser revelado em cima do laço. Quem substituirá o suspenso Ruã: Rô-Mário, Alã, ou Alf? Ed Ney terá condições de retomar a lateral direita, ou teremos Jenrique, O Polivalente, improvisado de novo? Na esquerda, Chupa-Cabra, ou Kréber? Na volância, Ygor, ou Aírtu? Furlã, descontado por causa do amistoso com a Celeste no Japão, ficará ao menos no banco? E relativamente ao nosso faniquento arqueiro  cujo nome de batismo é formado pelo prefixo mur(i)- e o sufixo -el, ligados direto, sem nada no meio  quantos minutos (ou segundos) levará pra vazarem-lhe a meta? Quantos golos precisaremos meter? Enfim, são quase tantos mistérios quanto os do Terço.
Uma coisa é certa: depois desses empata-fodas todos e da nossa posição medíocre na tabela, vencer o Galináceo no Camp Nóia (essa ouvi dum conhecido), ou Bombonóia (na versão tascada aqui pelo Minister, salvo engano), é imprescindível.
Hail, Mary! A cor fúcsia está em voga pra chuteiras, luvas, solidéus, lingeries, perucas e acessórios em geral. Amém!

BENZADEUS! (Le Ruque-Raque Blogue & The Black Tape Project)

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