quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Inter 2 X 2 Vitória (20ª. rodada do Brasa 2013)

PÓS-PELEIA

Só amanhã...  
Que morrinha, hein, gurizada! Parece mentira, ou piada de mau gosto, o Inter estar repetindo o mesmo papel medíocre pela terceira temporada consecutiva. Desculpas sempre há algumas delas válidas, outras furadas. Também há uma morosidade nalguns assuntos e a insistência nalguns erros. Quem é o maior culpado? O que fazer? O treinador é "burro", ou o plantel é deficiente (apesar de caro)? Precisamos dalguém que saiba tirar leite de pedra? Abelão seria o cara? Dungo já era? Não adianta ficar nessa mentalidade de trocar de técnico? O rendimento da equipa não mudaria muito? É preciso paciência, tempo e grana pra montar um grupo com cacife de campeão? A direção quer de verdade e tem colhão pra bancar um grupo desses? Quem sabe ano que vem, com o estádio pronto pra Copa? Este é mais um ano de transição? Ou ainda podemos beliscar alguma coisa?
Humilde e sinceramente, nem sei mais o que pensar. O cansaço físico e mental me pegou.
 
Ata.
Enquanto isso, no CT Colorado... Sexta-feira 13 escalcante. Faltam 9 dias pro equinócio da Primavera austral.

PRÓ-PELEIA

O tombo anteontem contra o peixe ensaboado pode ter-se devido às vicissitudes do jogo e à falta de sorte. Mas fez a coloradagem meio que cair na real (de novo). Tomamos dois golos "de bola parada" (primeiro de escanteio, depois de falta), e descontamos da mesma forma (em pênalti, coisa rara pra nós). 

Ambos os golos santistas contaram com falha nossa — do arqueiro inclusive. E o ataque colorado, único setor de qualidade, não logrou reverter o prejuízo: parou mormente num aracnídeo com vários quilos de alcatra, consagrando-o à categoria de "milagreiro" — sempre em finalizações à curta distância, porque ninguém teve a capacidade de chutar de fora da área. 

A cereja do bolo foi dupla: Chupa-Cabra pediu férias adiantadas, e Odalisca Aipim Moura saiu do banco pra mostrar que se recuperou muito bem da lesão no ombro (só o abominável Borati nunca ganha oportunidade, pois nossos volantes são escretáveis, i.e. dignos do escrete nacional).

Enfim, não vou dizer que Dungo escalou mal e mexeu pior, tampouco que o plantel é fraco  isso seria cair no lugar-comum e soaria como chover no molhado. Ademais, sou burro mesmo.

O time que derrotará o Vitória logo mais traz uma "novidade" compulsória: Chikréber. As outras duas são optativas: Yndio, que descansou na oca após o Sete de Setembro, retoma o lugar de Alá; Gabriéu retorna de suspensão, de modo que não teremos improvisações na laterância direitista.
Doppelgänger no Buteko outra vez.
Tradução tabajara do Saci (aceito sugestões): 

Poderias pensar que teu melhor amigo, aquele com quem podes contar em qualquer emergência, seria tu mesmo. Afinal, quem te conhece melhor, todos os teus pontos fracos e motivações? 
À medida que saem pra fora Ocorre que as tuas incontáveis fatias, a ti apresentadas no espaço e no tempo, mostram-se amiúde hostis.
Um companheiro de viagem certa feita descreveu uma circunstância na qual uma versão mais jovem de si mesmo o trancou numa cela por três dias, na tentativa de constranger-lhe o futuro. Essa versão mais velha dele mesmo manteve-se firme e tentou explicar que os acontecimentos são freqüentemente melhor vividos no agora do passado do que no agora do porvir.
Somente quando apareceu uma terceira versão dele mesmo que o conflito foi resolvido com um direto na cara.
Por detrás das grades, o homem mais velho esfregou as memórias latentes dum dolorido queixo (e nós dos dedos) e disse: "Não podes ameaçar um homem com as conseqüências dum futuro que ele já viveu."

BENZADEUS! (Le Ruque-Raque Blogue & The Black Tape Project)

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