domingo, 28 de novembro de 2010

Inter 1 x 1 Vitória

Nem lembro qual foi o último jogo no Bera que ganhamos. Peraí, vou consultar... Foi o 1 a 0 contra o Galo em 10 de outubro, 29ª rodada, gol do Alecsandro. De lá pra cá como mandante, foram 3 empates (contando a de hoje) e uma derrota. Com todo esse tempo sem comemorarmos uma vitória em casa e já tendo largado de mão o campeonato, era de se esperar que a torcida não fosse com grandes expectativas. Isso quem foi, porque eu esperava um público maior que as 22.444 almas: era a despedida antes do Mundial, e com promoção de ingresso. Mas titulares 'tão com a cabeça longe, pensando na viagem, no que levar, no freeshop, no hotel, na Abudhalani, nos possíveis adversários e principalmente na oportunidade ímpar de levantarem o caneco mais importante do futebol.  O primeiro tempo de novo refletiu bem esse espírito, um time meio desligado, meio querendo que o tempo passasse logo, tentando jogadas infrutíferas pra cima dum adversário fechado apesar do risco de rebaixamento. Pra resumir, o primeiro tempo deve ter dado sono em muito torcedor presente ao Gigante (eu não chego a dormir em serviço). Nem Tinga fez muita diferença, e isso tampouco se esperava que ele fizesse hoje, voltando de lesão e tudo o mais. Enfim, sequer ameaçamos o gol do Viáfara -- a maior chance foi um bom chute de longe que o Alec mandou lá aos 40', que o goleiro colombiano salvou pra escanteio. Falando em chute de fora da área: ninguém chuta a gol, como se precisassem de autorização por escrito; até de dentro da área meio que relutam pra chutar, é o que parece às vezes.

[pausa pra janta e pro vino, continuo daqui a pouco...]

Como eu tava dizendo, o clima colorado do 1ºt era o dos cavalos da brigada, com um porco pesado em cima e só pensando no feno, ou os cachorros policiais só querendo brincar. Mal veio o intervalo, 4 quero-queros baixaram no estádio pelo lado do placar e pousaram lá do outro lado, na lateral esquerda junto à area onde Renão ficaria no 2ºt. Um deles em seguida alçou voo em direção ao Gigatinho, passou rente à tela e dobrou à esquerda, de repente foi no banheiro. Quando esse elemento retornou pra junto dos outros 3, todos saíram voando no caminho inverso, rumo ao placar, e saíram rentes à torcida e à tela. Já era fim do intervalo, lá voltou o trio de arbitragem, os brigadianos, os jogadores. Agora sim, 2ºt é com a gente mesmo. Só que já aos 5', o Vitória resolveu atacar, todo mundo ficou só olhando e cercando, daí sobrou pro loco meter uma bucha no Renãzin -- revendo pela tv, acho que dava pra pegar se... Era o sinal que faltava pro time "acordar", ir pra cima com vontade. Aos 15', entraram Dèzin e Djuliano no lugar de Tinga e Dale. Um minuto depois, Sóbs empatou, um golaço; tirou a camisa de frente pra Popular e depois levou o amarelo do puto apitador. Daí em diante foi só sufoco pra cima dos visitantes. Aos  31', após parte da torcida demonstrar que não tem mesmo paciência com o Alecsandro, Rot chamou o Damien. Mas tivemos apenas mais 3 chances efetivas de virar: um chute do Sóbs defendido aos 32', outro do Dèzin que passou por cima aos 38', e uma bola que Sóbs cruzou pro Damien aos 46' . Fim de papo. Quinta tem ainda o jogo adiantado dos reservas dos reservas contra o Barrueri.  Mas agora começou de fato a contagem regressiva pro Mundial.

No mais, o Inter B, com Muriel fazendo boas defesas no 1ºt, sagrou-se bicampeão da Costamilan contra o Cerâmica. Não só sustentou a vantagem de 2 a 1 sobre o time de Gravataí, como também goleu na prelimiar desta 37ª rodada do Brasa: 3 a 0, Ytalo duas vezes, o 3º  foi do zagueiro Romário.

BENZADEUS! (Le Ruque-Raque Blogue & The Black Tape Project)

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