segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ecce Gambá


Hemos aqui a primeira contribuição do Nederson Koehler, vulgo "Ministro", como colunista do buteko (ブテコ). Trata-se dum posto "zooetilicomológico" que, em meio a moléculas de carbono-12 e 13 (e quiçá 14!), bem como sob o efeito alucinoracular de incertos gases com presença de tióis, tanto elucida quanto perspectiva proseliticamente questões de suma importância aos apreciadores do pão-líquido nosso de cada dia (e de cada noite). Sendo leitura devidamente alcoolizada, implica atenção flutuante.

Henzébrio Saceva, seguidor da Reinheitsgebot
(sonhando com uma vaca-holandesa cervejeira)

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Por Nederson Koehler

Cerveja e Gambá

Primeiramente, o gambá é um marsupial, e de acordo com o Aulete:

(mar..pi:o) 
sm. 1. Anat. Zool. Cavidade em forma de bolsa que os marsupiais têm na altura do abdome para abrigar os filhotes recém-nascidos. [F.: Do lat. marsupium, ii.]

Informa-nos a etimologia que o Gambá procede do t
ermo tupi gã'bá, que significa "seio oco" (Wikipédia) - que é uma metáfora utilizada por nossos índios, ou seja, remete ao marsúpio (bolsa – do alemão: polsa...hehehehe) onde as fêmeas criam seus bacuris (mais um termo Tupi). 

Eis que o odor do Gambá remete ao Almíscar, que é o Mercaptano, espécie de álcool de enxofre e responsável pela defesa dos gambás.

Os gambás são animais lentos, exceto para trepar......... em árvores, e nestas são matutos, ágeis... Agora, este que vos escreve entende por que gosta de mulheres grandes! Inicialmente pensava que era somente pelo som das árvores caindo sobre a cama... opsss, das mulheres...!

Aqui fica uma questão filosófica: por que seriam tão lentos os gambás? Fica claro que é o efeito do mercaptano!!!! Sim, um álcool! Aqui está o fulcro! O bêbado está encharcado de álcool! Por isso, o termo gambá está adequado aos pinguços, que é a soma de duas palavrinhas: ping + uço (Aulete), logo, pinga +uso! Portanto, uso da pinga!

Então, agora, sabe-se porque os ébrios são chamados gambás! Outra semelhança que leva aos termos: ambos têm hábitos noturnos!

Bueno, o posto é sobre cerveja, e segundo o etimólogo Django, O Gamarro, deveria versar sobre a Pureza da Cerveja! No Brasil, é feita de aproximadamente 50% de milho!

Como este postero é um defensor fervoroso da Matutobier de barril da Estrela Vermelha, venho com este chasque esclarecedor, urdido em um momento de perfídia, afinal estou apreciando um vinho enquanto escrevo este posto e com o pensamento em Bento Gonçalves, terra de bons vinhos para degustação... Enfim, me encontro em um completo momento de insídia! Mas com o que tem acontecido com o tempo frio, estou em lealdade!

Segundamente, o problema odorífero levantado por este ministro, de nossa HNK de garrafinha e garrafão (verde)está por conta da transparência!

Isto ocorre por conta dos “isohumulones”, são compostos do lúpulo que ajudam para o sabor amarguento da cerveja, então com a radiação ultravioleta ocorre a decomposição em uma reação catalisada pela riboflavina, dando origem ao 3-methylbut-2-eno-1-tiol. Essa combinação  é aparentada quimicamente aos “mercaptanos – o cheiro do GAMBÁ!

Seria a transparência das garrafas a responsável pelo odor da cerveja produzida aqui? Do que li a respeito, posso afirmar que NÃO! Por quê? Esclarecendo:

Metodologia: Degustação.

Tempos atrás as latinhas de Estrela Vermelha vinham da Holanda! Lata... sem transparência, cerveja sem odor! Fato comprovado!

Barril de Estrela Vermelha, sem transparência, sem odor, pão líquido vindo da Holanda! Muito bom! Excelente!

Ainda! Tempos atrás, as garrafas de 750 ml de Estrela Vermelha vinham da Holanda, um pouco de cheiro de almíscar, mas era possível encarar.

A teoria do efeito ultravioleta parece se confirmar!

As Estrelas Vermelhas feitas no Brasil em garrafas têm odor muito forte, e em garrafinhas também!

Mas como pode a Estrela Vermelha em lata, agora feita no Brasil, ser tão rica em almíscar? Afinal a lata não tem transparência!!??

Posso afirmar que minhas dúvidas iriam para a matéria publicada na Folha de Bambi que afirma: muitas cervejas feitas em Pindorama têm o milho como um de seus principais ingredientes!

Contudo, da pesquisa feita pela USP, a Heineken não utiliza milho, ou utiliza muito pouco, tendo, segundo tal investigação de cunho científico, um dos maiores teores de cevada das cervejas feitas em Terra Brasilis!

Não sei se a lista de cervejas com mais cevada na figura abaixo está organizada em forma decrescente, mas se for isso, a Bavária Premium é feita com muito mais cevada que a Estrela Vermelha feita no Brasil! Sinceramente, creiam, vou conferir! ACREDITEM!
Folha de SP, 6/10/12

A dor de cabeça fica por conta desse um mísero carbono a mais...?

Vejam que a figura afirma que no Brasil as cervejas são feitas com 50% de milho e outras gramíneas!  O que se entende por isso? 





Sigo firme no BEV, mas vou conferir a Bavária Premium! Não custa buscar alternativas economicamente viáveis, e se forem de qualidades equiparáveis, e  não equinas!  Que falta faz a trema......................



Chega-se aqui a uma conclusão em forma de dúvida! Como explicar o odor da cerveja da lata de Estrela Vermelha feita no Brasil? O fato é que, na latinha, não há transparência!!!!

Como diria o Presidente”s”:


Etílica e cevadamente,

NK
MBHH – Ministro dos Bebedores de Heineken Holandesa!

BENZADEUS! (Le Ruque-Raque Blogue & The Black Tape Project)