Ruque-Raque, um bulòg cânico — Z.ona A.utônoma K.olorada
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Mês das Mães movimentado, com maratona de xócus em 3 competições: a reprise do matamata-sem-mamata contra o Jumentude, desta vez pela 3ª fase da CoBra (a ida em casa); 3 xôcus pela Shula, sendo 2 em casa (grupo embolado, só o 1º se classifica); 4 xôcus pelo Brasa (pra cúmulo da polenta, o da 6ª rodada será em casa contra o algoz do Gauchonga, intercalando-se no matamata).
EM TEMPO: devido à intempérie, a partida de ida pela CoBra foi transferida do dia 1º de maio (hoje) para o dia 10 — ou seja, após 3 dias da partida decisiva contra o Real Tomayapo na Bolívia e 3 dias antes da referida 6ª rodada.
Coudot escancarou o azedume logo após o empatafoda contra o Gogo Boys domingo passado à noite no Bêra (28/4), último compromisso de abril. O motivo: vaias de novo, segundo ele injustificadas porque seus comandados têm dado tudo de si (ui) e a equipa vem atuando bem, com aproveitamento de 73,99% na temporada...
A torcida, por seu turno, segue sujeita às sensações da montanha-russa chamada transtorno bipolar. Na verdade, cansou de se empolgar e quebrar a cara. E quando se depara com atuações medíocres de vacilões que não conseguem se impor, inevitavelmente lembra do adestrador à beira do relvado. O caro prantéu (sic) ainda não justificou a careza, e isso contribui pra impaciência dos que se dispõem a encarar mais do mesmo em horários esdrúxulos.
Se no passado Coudot reclamava do "grupo curto", agora reclama da torcida impaciente, declarando que "com esse clima, nem o Guardiola seria campeão no Inter". Sendo assim, decerto alguns desses vaiadores já começam a sonhar alto, i.e. a ter o espanhol no comando, e perigam entoar o nome dele na primeira oportunidade atrás da casamata.
Diante do impasse e animosidade, me veio a seguinte ideia: em vez de vaiar quando o resultado não agrada, aplaudir! Do contrário, vaiar!Quanto à diretoria, seria de bom alvitre conseguir patrocínio da Magnésia Bisurada® no manto e incentivar que todos — comixão ténica e atretas — masquem umas pastilhas durante as partidas como mandante.
Às organizadas, sugiro um trapoVIVA VAIA — trata-se dum poema composto em 1972 pelo concretista Augusto de Campos e que intitula a sua coletânea Poesia 1949-1979, além de servir-lhe como arte da capa.Como se não bastasse o ensejo, calhou de esse poema ser alvirrubro:
Conforme o próprio autor explica na orelha da coletânea:
A epígrafe geral, AQUILO QUE O PUBLICO VAIA, CULTIVE-O, É VOCÊ, que joga com a rubrica "J.C.", é tradução livre de um aforismo que poucos conhecem — não é, embora pudesse ser, de Jesus Cristo, John Cage ou João Cabral, mas de Jean Cocteau: "Ce que le public te repproche, cultive-le, c'est toi." VIVA VAIA.
★★★
VIVA VULVA
★★★
Nu Genea - Marechià (with Célia Kameni) [Official Video]
Pelo que temos visto nas últimas temporadas, o Inter inverteu o significado de "camisa pesada" — a camisola colorada pesa não pros adversários, mas pros nossos próprios "guerreiros"; os reveses pregressos e a seca de títulos soam como maldição; a torcida se puxa e se ilude, faz a sua parte, ao mesmo tempo em que já normalizou o fiasco, já se acostumou a morrer na praia, a não ganhar nada, cantando E vamos, Inter! eu só te peço esse campeonato!... etc. Alguns porém assumiram o pessimismo e com ele suportam o peso das derrotas (é o caso do Sandromes). Outros tantos pularam da barca, deram um tempo por prazo indeterminado. Será que pra nós colorados torcer dá azar? será que o melhor é torcer ao contrário, i.e. "antitorcer", já que torcer não adianta e parece fazer efeito contrário? Repito aqui o que já disse alhures outrora: viramos um clube social e assim continuaremos enquanto não faturarmos nada. O atual prantéu (pranto + plantel) deveria estar bem na foto, mas o fato de termos caído — invictos! — pro Jumentude Transviada reforçou a impressão de que é formado por pigmeus, mocorongos, amarelões e peladeiros. E não é que Roger Rabbit fez o Coudet? tem cabimento?! #tomanoku
★★★
Godotização:
Doravante, por período indeterminado e intermitente, utilizarei
o Sistema Godot de Nomenclatura — SGN, o qual foi criado por mim a partir de
mote suscitado pelo tazkeiro Peter Sen (formerly
known as Djamarro) no papiamêntu dalguma bostagem meses atrás, após ele ter assistido à peça Esperando Godot. Foi quando forjei o padrão godotiano e passei usá-lo com alguns personagens do Inter contemporâneo,
inclusive aqueles que eu já havia alcunhado: e.g. Mano aka Mané virou Manot;
Coudot aka Cudêncio, Coudot; Renê, Renot; Wanderson aka Wandeka,
Wandot; Rochet, Rochot. Também o estendi
aos 4 cavaleiros do apocalipse: Henze, Henzot;
Djamarro, Djarrot; Dom Ciffero aka Ciffo, Ciffot; Sandro Gomes aka Sandromes,
Sandrot. A escolha não é fortuita nem banal, porque a peça tem tudo a ver com a suprarreferida realidade do mondo colorado: o nosso Godot é o caneco que nunca chega e que seguimos aguardando... E não é a primeira vez que lanço mão do título da peça figurativamente: cf. dois póstchs bem antigos: Amistoso em Rivera("Godô", com o significado de mentira, a ver com a gíria "dar um godô"*), e Tensão Pré-Mazembe ("não vale mais a pena ficar esperando Godot").
*DAR UM GODÔ: Não aparecer, não pintar. É de uso restrito aos letrados, que têm noção do Esperando Godot, de Samuel Beckett. Também há o caso exagerado, "dar um godofredo", só pra aumentar a palavra e dizer isso com um som legal. (Fischer, Luís Augusto. Dicionário de porto-alegrês. Ed. rev. e ampl. Porto Alegre : L&PM, 2022. 320 p.)
Vale ressaltar que a adoçãodesse sistema não é compulsória a ninguém: cada um chame seus bruxos
como bem entender e convir (e.g. Ciffot
costuma forjar alcunhas a partir de corruptelas e anagramas dos nomes). Segue a nominata conforme o SGN (sujeita a alterações sem prévio aviso):
Esta é a primeira vez que peço pra Inteligência Artificial (IA) escrever por mim.
A ideia, no entanto, não se restringiu a pedir um texto pura e simplesmente.
Eu já tinha pensado em redigir um póstch utilizando expressões dum livrinho que tenho faz tempo:
O pai dos burros — Dicionário de lugares-comuns e frases feitas, de Humberto Werneck, Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2009, 208p.
Vários dos verbetes trazem a rubrica futebol (aliás, a única em todo o dicionário), e eram esses que no caso me interessavam (o "resto" também, tanto que à época acrescentei alguns a lápis).
Deixei a ideia em banho-maria e só agora, com o advento da IA, resolvi levá-la adiante, no sentido de testar essa badalada tecnologia e de não me dar ao trabalho de fazer uma colcha de retalhos com os clichês da referida rubrica.
Ademais, do ponto de vista simbólico-conceitual, juntar o pai dos burros com a inteligência artificial é um ato (pro)criativo, à revelia da natureza. Aqui o pai é o father, o padre, ao passo que a IA é a mula, inclusive a pronúncia iá constitui onomatopeia que se faz evidente ao ser repetida de modo contínuo e exclamativo: iá! iá! iá!iá! iá! — ei-la zurrando! nisso o father (pronuncia-se fóda) ouve cioso o chamado dela no cio, e corre zurrando ao seu encontro, e o ato se consuma, e a partir dessa conjunção surge a dupla identidade: ela mula sem cabeça (aka mula/burra de padre), ele lobisomem (aka licantropo), dando à luz curupiras e caiporas.
★★★
Comando pra IÁ:
→ Redija uma crônica esportiva que englobe a decepcionante participação colorada no Gauchão 2024, bem como a perspectiva quanto aos primeiros jogos da Conmebol Sul-Americana e do Brasileirão, a ocorrer em abril. O texto deverá ter entre 7000 e 10000 caracteres com espaços. É desejável que as seguintes expressões sejam usadas, sem redundância nem obrigatoriedade, na composição do texto (os verbos podem ser conjugados, se necessário):
● correr pro abraço
● acertar a moldura
● não escolher o adversário
● não se intimidar com o adversário
● respeitar o adversário.
● morrinho artilheiro
● atacante impetuoso
● imprimir velocidade ao ataque
● balançar a roseira
● balançar o véu da noiva
● esquentar o banco
● o jogador estava na banheira
● barreira humana
● a bola explodir na trave (ou no travessão)
● colocar a bola no ninho da coruja
● na marca da cal
● honrar a camisa
● sentir o peso da camisa
● soltar um canhotaço (ou um canudo)
● carimbar o poste (ou o travessão)
● tem dias em que nada dá certo
● colocar água no chope
● chutar nas nuvens
● clássico é clássico
● abrem-se as cortinas
● não é nem sombra do craque que foi
● todo perna de pau tem seu dia de craque
● dar o melhor (ou tudo) de si
● decisão: Sempre falha nas decisões
● o jogador (ou O time) não estava no seu dia
● drible desconcertante
● arrancar um empate
● empate com sabor de vitória
● ficar no empate
● não ir além de um pálido empate
● erro fatal
● sentir a estreia
● usou toda a sua experiência
● o facultativo entrou em campo
● carimbar a faixa
● falta para cartão
● o fantasma do rebaixamento
● confirmar o favoritismo
● quem não faz, leva
● jogar pelos flancos
● engolir um frango
● de frente pro crime
● sabíamos que, mais dia, menos dia, a invencibilidade ia cair
● jogada previsível
● o juiz ergueu os braços
● descolar um lançamento
● não se intimidar com o Beira-Rio*
● levar a menina (i.e. a bola)
● dar números finais à partida
● desperdiçar as oportunidades
● seguir as orientações do professor
● partir para o tudo ou nada
● passe primoroso
● fazer as pazes com a vitória
● encher o pé
● pecar nas finalizações
● perdido em campo
● afastar o perigo
● levar perigo à área adversária
● a gente fez o que o professor mandou
● balançar (ou estufar) a rede
● na rede. pelo lado de fora
● administrar (ou buscar) o resultado
● eterna rivalidade
● tarde infeliz (ou inspirada)
● sentir o desgaste da temporada
● fazer valer a força da torcida
● jogar como um veterano
● o perdedor valorizar a vitória
● retomar o caminho da vitória
*no original: Maracanã.
Obs.: Não incluí na lista supra os verbetes futebol e pênalti, e um que outro lugar-comum.
★★★
Texto gerado pela IÁ:
Crônica Esportiva: O Colorado em Busca da Redenção
O Morrinho Artilheiro se retraiu...
As cortinas se fecharam para o Gauchão 2024, deixando um gosto amargo para o Internacional. O Morrinho Artilheiro viu um time que, longe de acertar a moldura, parecia perdido em campo. Não era sombra do craque que já foi, sentindo o peso da camisa em cada lance. Tem dias em que nada dá certo, e infelizmente para o Colorado, foi uma temporada repleta desses dias.
O técnico, conhecendo a eterna rivalidade do futebol, sabia que não se pode escolher o adversário. Mas também sabia que o time não poderia se intimidar, mesmo diante de uma barreira humana imposta pelos adversários. O Colorado, porém, falhou nas decisões cruciais, desperdiçando oportunidades e pecando nas finalizações.
A bola teimava em explodir na trave, como se o destino estivesse conspirando contra. O atacante impetuoso, que já balançou a roseira tantas vezes, agora se via chutando nas nuvens, com um canhotaço que parecia carimbar o poste a cada tentativa. O Morrinho Artilheiro, que já viu tantas vitórias, agora sentia o fantasma do rebaixamento rondando seus corredores.
Chegou a hora da estreia na Conmebol Sul-Americana e do Brasileirão, e o Colorado precisa retomar o caminho da vitória. O técnico sabe que é preciso fazer as pazes com a vitória, honrando a camisa vermelha que tantas glórias já trouxe. É hora de mostrar que todo perdedor pode valorizar a vitória, mesmo que tenha que engolir um frango de vez em quando.
Os primeiros jogos se aproximam, e a torcida espera que o time volte a imprimir velocidade ao ataque. Jogar pelos flancos, descolar um lançamento primoroso, arrancar um empate com sabor de vitória quando necessário. É hora de seguir as orientações do professor, mesmo que isso signifique partir para o tudo ou nada.
O Beira-Rio, sempre palco de emoções, não pode mais intimidar o Colorado. A torcida está pronta para fazer valer sua força, empurrando o time como um veterano experiente. É hora de levar perigo à área adversária, de encher o pé e balançar a rede novamente, carimbando a faixa dos adversários.
O Morrinho Artilheiro, que já foi palco de tantas glórias, agora se prepara para escrever um novo capítulo em sua história. É hora de não ficar apenas no empate, mas de buscar a vitória a todo custo. O Colorado precisa recuperar sua identidade, seu estilo de jogo aguerrido e determinado.
As cortinas se abrem novamente, e o Colorado entra em campo com a determinação de um time que sentiu o desgaste da temporada, mas que está pronto para retomar o caminho da vitória. O juiz ergue os braços, o apito soa, e a bola começa a rolar.
Que os deuses do futebol estejam conosco, pois sabemos que, mais dia, menos dia, a invencibilidade ia cair. O Colorado está pronto para dar o melhor de si, para não se perder em campo, para honrar a camisa vermelha e para fazer valer a força de sua torcida apaixonada.
Que os adversários estejam preparados, pois o Colorado está de volta. É hora de correr pro abraço, de balançar o véu da noiva da vitória e de retomar o caminho que sempre foi seu por direito.
Texto com aproximadamente 7421 caracteres com espaços. [ChatGPT 3.5, em 27/03/2024]
★★★
Alternate take: [06/04/2024, 23:50]
No comando pra IÁ supra, substituí "decepcionante participação colorada" por "campanha invicta do Colorado". O resultado foi um tanto diferente:
A Invencibilidade Colorada: Uma Jornada Pelo Gauchão 2024
Abrem-se as cortinas para mais uma temporada de emoções, rivalidades e aquela dose extra de paixão que só o futebol gaúcho proporciona. Os gramados verdes, as arquibancadas pintadas de vermelho e as vozes da torcida ecoando pelo ar. É o Gauchão 2024, e o Internacional chega com fome de bola, determinado a fazer história.
Desde o apito inicial do campeonato, o Colorado não pareceu estar para brincadeira. Não escolheram adversário, mas sim todos os desafios que se colocaram à sua frente. Era o morrinho artilheiro, o atacante impetuoso, a equipe pronta para imprimir velocidade ao ataque e balançar a roseira.
Jogada após jogada, gol após gol, o Internacional foi construindo sua campanha invicta. Não se intimidaram com o Beira-Rio lotado, com as barreiras humanas erguidas pelos adversários, ou mesmo com a bola teimando em explodir na trave.
O técnico, estrategista nato, sabia como colocar água no chope dos oponentes. Ele comandava seus jogadores, fazendo-os honrar a camisa, sentir o peso da história colorada, mas também dar o melhor de si em campo.
Clássico é clássico, e cada confronto desses era um capítulo à parte. O confronto com o Grêmio, eterno rival, foi um desses momentos. As pernas de pau se transformaram em craques por uma tarde, e o Internacional conseguiu sair com um empate com sabor de vitória.
Mas nem só de clássicos vive o futebol gaúcho, e as batalhas contra outros times foram igualmente intensas. Houve jogadas previsíveis, erros fatais, mas também chutes certeiros que acabaram por carimbar a faixa de muitos adversários.
O fantasma do rebaixamento, sempre à espreita, ficava cada vez mais distante a cada rodada. Confirmar o favoritismo era necessário, mas não fácil. Todo perna de pau tem seu dia de craque, e os adversários estavam ali para mostrar isso a cada partida.
Na marca da cal, o coração acelerava, os torcedores seguravam a respiração, e o jogador sabia que ali estava a oportunidade de fazer as pazes com a vitória, de encher o pé e balançar a rede.
E assim, rodada após rodada, o Internacional foi seguindo as orientações do professor, administrando e buscando resultados, afastando o perigo e levando perigo à área adversária.
Chega-se ao fim do Gauchão 2024, e o Colorado mantém sua invencibilidade. A torcida, fiel como sempre, vibra, canta e espera ansiosa pelo próximo desafio.
Mas a vida de um time de futebol é feita de etapas, e agora é hora de virar a chave. A Conmebol Sul-Americana e o Brasileirão estão à porta, e o Internacional não pode perder o embalo.
Os primeiros jogos já estão marcados, e o time sabe que não há espaço para ficar no empate, para pecar nas finalizações ou para se perder em campo. É hora de retomar o caminho da vitória, de carimbar a faixa dos novos adversários, de jogar como um veterano mesmo com o desgaste da temporada.
O facultativo entrou em campo, mas agora é a hora dos titulares brilharem. É a hora de correr pro abraço, de fazer valer a força da torcida que nunca abandona.
E sabemos que, mais dia, menos dia, a invencibilidade pode cair. Mas enquanto a bola estiver rolando, enquanto os jogadores estiverem em campo, o Internacional estará lá, dando tudo de si, buscando sempre a vitória.
Que a temporada 2024 seja repleta de emoções, conquistas e muitos gols para o Internacional. Que a campanha invicta no Gauchão seja apenas o começo de um ano brilhante para o Colorado. E que, ao final de tudo, possamos dizer com orgulho: "Somos Internacional!"