A Deusa Vitória finalmente piscou o olho e voltou a sorrir pro Colorado. Qualquer outro resultado, sob quaisquer circunstâncias, instauraria a "crise" e talvez acarretasse a troca de comando. Dungo, os jogadores
e a torcida estávamos bastante cientes disso. Era preciso faca nos dentes e sangue no olho do início ao fim. E assim foi. O Campinóia virou uma arapuca. Os gambás começaram tentando botar banca, mas logo se perderam nos vertiginosos círculos concêntricos do relvado. Na metade da primeira etapa, ocorreu a polêmica que não poderia faltar à mitologização do confronto. O impensável golo do Farbício Chupa-Cabra (empós o arqueiro queixada levar a pior ao se chocar contra o Damien) acabou não valendo. Aditivados pela indignação, fomos pra cima deles. Nem demorou muito pra
levarmos outra garfada: bola desviada com a mão ou o braço dentro da própria área é pênalti, mas o juizeco
se fez de louco. Antes dos 10' do segundo tempo, porém, a mesma bola
tornaria a bater no braço do adversário, só que ao lado da área — falta
marcada! Na cobrança, El Capitán Dalessandro
(tinha de ser ele) mandou-a forte e na feição, com direito a um cascudo
pra desviá-la direto ao ângulo! O placar era nosso e, numa disputa acirrada
pelos restantes 35 longos minutos, permaneceu sendo. Voltamos a vencer!
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| A musa Andressa Andreis é pé-quente e deu liga! E o Sandruis na retaguarda, mandando uma cuba-libre. |
Jogo nervoso e encardido. Matamos a pau, apesar da máfia do apito. Meia-noite agora (Boletim Astronômico começa a rolar), o texto vai ficar pra de manhã. Ah, o placar do Buteko desta vez é do Saci. Valeu!
Ata.
Ata.
PRÉ-PELEIA
Diante do Curíntians, temos hoje oportunidade ímpar de quebrarmos a série invicta de empates. Trata-se dum adversário xarope que, além da qualidade tanto técnica quanto tática, costuma contar com o apoio midiático, político e arbitral. (Por conta desse viés antidesportivo, aliás, gerou-se grande rivalidade entre as duas equipas, mormente em função do título do Brasa 2005 e do da Cobra 2009.)
O estilo do Padre Tite é conservador; sua palavra de ordem, "equilíbrio". De fato, a equipa paulista notabiliza-se por ser "equilibrada", como bem demonstram as estatísticas: tem a melhor defesa do certame (sofreu apenas 7 golos), dois dos cinco melhores ladrões de bola (Gil e Ralf), um arqueiro com a menor média de defesas (trabalhou 1,8 por jogo) e o segundo melhor saldo de golos (12, sendo 1/3 deles na rodada anterior). No entanto, divide com o Goiás (que ontem nos deu uma alegria) o segundo lugar em número de empates, tendo apenas um a menos que os nove do primeiro colocado nesse quesito (adivinhai quem é).
Um atrativo extra do confronto ficou pro returno: graças ao terceiro amarelo de grátis, Yoda perdeu a oportunidade de enfrentar seu ex-time. Em contrapartida, o colorado Pato também (está à serviço da selecinha). Curiosamente, outros dois desfalques se enfrentam depois de amanhã pelas eliminatórias da Copa: Furlã e Guerreiro. E, já que o gringo nos deslfacará por três rodadas, reexiste a possibilidade, pequena que seja, de Borati sair do banco como Lázaro saiu do sepulcro...
Enfim, Nacho fará dupla com Damien, e Alex com Dale. Na defesa, o alento é que a suspensão de Alá será suprida por Yndio Balboa e não por Ronauduavs; já a Irmã Muriel está fazendo estágio no DM a fim de que o caçulinha Ramsés se consolide como o novo titular sob as balizas. Desse modo, pode ser que a solidez fecal atestada contra o Coxa não se desmanche no ar (contrariando Marx).
A escolha da música-tema pra este pré-peleia veio daqui.
