sábado, 30 de novembro de 2013

Curíntia 0 X 0 Inter (37ª. rodada do Brasa 2013)

PÓS-PÓS-PELEIA

Sábado foi quase perfeito; domingo, uma merda. Nem adiantou chulear. Esta última semana do Brasa atravessaremos ainda mais cabreiros. A chance maligna foi multiplicada por 10 (ou por 100): agora é de 0,69%. Se ainda parece pouco no mundo das probabilidades, não pode ser desconsiderada nem subestimada — muito pelo contrário. Oxalá tudo isso não passe mesmo dum "susto" cagaço a ser aproveitado, como declarou hoje o aspirante a dublê de Indiana Jones depois da enxurrada. Mas que é o fim da picada, lá isso é.
Enquanto a derradeira rodada não chega...
PÓS-PELEIA

Após um primeiro tempo modorrentamente equilibrado, quando as coisas pareciam estar à feição, veio a etapa complementar, no início da qual o juizeco carioca perpetrou a expulsão de Uíliams. A partir daí, tomou conta a agonia pra que a relatividade do tempo corresse a nosso favor. Foi mais ou menos como naqueles thrillers americanos de psicopata: está tudo bem, numa boa, clima quase pastoril e até idílico, e de repente começa o pesadelo. Menos mal que o Padre colocou Pato, que tem coração colorado, mas isso não impediu que passássemos por momentos de grande perigo. Dadas as circunstâncias do jogo e da tabela, esse pontinho no Pacaembu, a uma rodada do fim, foi importantíssimo (não à toa ouvi uns rojões agora há pouco). Ótimo empata-foda. Ata.
— Senhor, não nos abandoneis!
(Livrai-nos do Mal.)
PRÉ-PELEIA

Atravessamos mais uma semana meio na moita, picando fumo, amorcegando o tempo, no stand by, tocando o cotidiano de improviso, tentando deixar de lado a inquietude pelo Colorado, sem drama nem frescura. De qualquer modo, pouquíssimo aconteceu nesse ínterim: afora a colocação da cobertura do novo Bera, o único assunto foi o "caso" Uíliams, que chegou a treinar como reserva mas acabou retornando à titularidade, pois Kremer disse não querer punir o time (sem talvez dar-se conta de que, dentre as três substituições a que faz jus e reclamadas pelo jogador, terá hoje a oportunidade ímpar de substituí-lo).

Do lado adversário, a festividade pela despedida do Padre Tite se mescla ao luto pela morte de dois operários no Itaquerão. Apesar de nada terem a perder ou ganhar no certame, a idéia é de que o Inter não passa de coadjuvante a ser tripudiado nesse evento, aliás agendado prum horário especial e exclusivo. 

Mais do que nunca outra vez, precisamos da Vitória, mesmo que algum arúspice da estatística tenha dito que a probabilidade de cairmos é de apenas 0,069%. Ora, sabemos que essa vitória será um pequeno passo na tabela mas um grande salto na pontuação relativa (assim como a derrota poderá, dependendo doutros resultados, significar um aumento significativo dessa percentagem). Outro quesito digno de apreensão é a arbitragem, que costuma estar mancomunada, tacitamente ou não, pra favorecer os gambás e que, desta feita, pode acolher o interesse de determinadas equipas a perigo: juizeco carioca, auxiliado por um paranaense e uma catarina.

Em suma, pouco importa qual escalação teremos, tampouco quantas e quais alterações fará Kremer, ou a qualidade do futebol apresentado, o ano ruim e o escambau — Vamos lutar, vamos vencer!
Reparem no fura-bolo.
BUKI-MEKI #27
0 x 1 = CHAVES
0 x 3 = Sandruis
0 x 2 = ciffero
1 x 2 = Saci