quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Salgueiro-PE 2 X 2 Inter (oitavas da CoBra 2013 - jogo de volta)

PÓS-PELEIA

Na altitude da caatinga, o mistão colorado jogou só o suficiente pra confirmar a vaga às quartas da CoBra com um empatezinho de quatro golos (o próximo adversário é o  Furaquinho).
Dungo cangaceiro acertou a mão ao escalar o óbvio.
Campo seco, meio duro, bem o contrário do banhado em Nóia quinta-feira passada, mas sem falhas, bom de jogar e bonito de se ver.
Envergando uniforme radiativo, os anfitriãos pressionaram desde o início. Mas logo aos 13', no primeiro ataque do Inter, golo! Yoda de bico na entrada da área, passe do Damien, arqueiro Mondragon quase engoliu o cliclé.
Já nos acréscimos do 1º. tempo, quase tomamos -- uma mania que não vem de hoje.
Aos 6' da etapa dita complementar, o apitador apontou pra nossa marca da cal. Só que sob as balizas não estava a Irmã Muriel, mas o caçulinha Ramsés. Há quanto tempo não víamos arqueiro nosso defender penal... Isso que as luvas com pulso fúcsia são iguais às do chama-golo.
Depois disso, eles se envaretaram ainda mais. Amarelo, que é bom, tinha sido sonegado até então; eis que daí o Mr. Gumex se dignou a sacar o primeiro cartão e mostrá-lo ao tal Moreilêndia.
Era hora de trocar duma vez, tirar Damien e Nacho por precaução.
E veio o empate aos 11, Rainieri de porongaço em cobrança de falta de Élvis-Não-Morreu, sem chances. Aos 14', Ramsés salvou a virada em bomba na pequena área. Élvis, o melhor deles, foi substituido em seguida, e a torcida chiou.
Brigador, Damien pediu ao Dungo que adiasse a entrada do Caius (substituição essa que viria a acontecer aos 22').
Alex de direita nos recolocou em vantagem aos 16'.
Ramsés, sempre firme, fez boa defesa aos 18'.
Aos 21', quase o terceiro: Damien chutou, rebote, Uíliams não conseguiu a finalização.
Aos 24', quase de novo: Ronauduauvs...
Aos 26', finalmente saiu Nacho pra entrada de Tavin, paraibano criado na Ilha do Retiro.
O Carcará não queria perder de jeito nenhum.
Aos 28', Chamuscado mandou a campo o japa Yusuke, egresso da Yakusa de Tóquio, sacando o hepatizado Moreilêndia.
Alá, o zagueiro reserva que deveria ser titular, quase ampliou aos 30'.
Aos 33', Alampa Trick rendeu Alex e, 5 min após, quase meteu de ponrongo.
Era só forçar um pouquinho que o terceiro saía. Mas pra quê?
O chato foi que, de tanto amorcegarmos o jogo e de tanto quase dambos os lados, os caras mordendo o tempo todo, saiu o empate final -- nos acréscimos. Daniel fuzilou cruzado do bico da área, no cantinho direito.
Mais detalhes deste empate com sabor de empate, lede agora mesmo na ata.


PRÉ-PELEIA
I.
Tem-se discutido bastante, aqui e alhures, acerca da instabilidade que ultimamente vem caracterizando o Inter de Dungo, no comando há oito meses. Até já encheu o saco, é falação em cima de falação, sempre a mesma ladainha. Há três anos num ciclo rançoso, aos trancos e barrancos, tudo nos parece déja-vu. Não obstante, é preciso recusar-se ao conformismo derrotista.

Déjà Vu - álbum Symphonie Pour Les Sourds, de Ery Pay [R.I.P.]
II.
Em virtude da vantagem de 3 a 0 conseguida em casa, à fragilidade do adversário, ao desgaste da viagem, ao choque térmico e aos jogos em seqüência, a Comissão Técnica optou por poupar alguns titulares pra decisão no Salgueirão, a saber: os veteranos Ruã, Kréber, Dale e Furlã. Além destes, é possível que Nacho fique de fora ou no banco, pois acusou desgaste muscular em Juazeiro e mal participou do recreativo; seu imediato é Caius Canedus. Ramsés e Alã ganham nova oportunidade, ao passo que Ronauduavs perdura e Chupa-Cabra volta à cancha-reta esquerda, donde nem deveria ter saído. A definição dos demais setores depende de quem ocupará a lateral-direita: se for o Ygor, o que é mais acertado e provável (conforme o treino no CT do Praxedão), então entra Aírtu pra fazer companhia ao Uíliams e Yoda (ou Tavin) ao Alex; se for o Yoda, fica Ygor com Uíliams e Tavin com Alex. Como não gosto dessa invencionice de Yoda na lateral, acho que hoje ele deveria atuar no lugar do Dale ou ainda no do Nacho, compondo o ataque com Damien.
III.
O Carcará também tem escalação alterada: Fabrício Ceará levou o terceiro amarelo; Vítor Caicó e Moreilândia são dúvida devido a "problemas físicos", e Élvis-Não-Morreu porque levou uma pedrada domingo (contra o Parnayba). Portanto, a equipe do Chamusca deve ficar mais ou menos assim: Mondragon; Tamandaré, Ricardo Braz, Raniery e Daniel; Moreilândia, Aylton Alemão (Victor Caicó), Alexson e Victor Caicó (Pio ou o nigeriano Yerien); Élvis e Yerin (Canga).
IV.
Alcunhada de Encruzilhada do Nordeste, Salgueiro fica longe pra dedéu, nos confins do sertão pernambucano, a mais de 500 km de Recife, 100 km além de Serra Talhada (capital do xaxado e cidade natal de Lampião, Rei do Cangaço). Por questões de logística, a delegação colorada ficou sediada no Ceará, mais especificamente na Terra do Padre Cícero, Capital da Fé, a cerca de 150 km ao norte de Salgueiro; a descida pra lá deu-se agorinha, a poucas horas do confronto. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O direito ao direito resguardo da direita

Por D'jamarrah.
Ó Criatura de Rá, por que nos Provais?

1º. GOL DO GOIÁS
No 1º. gol estão Igor e JH no meio campo. A bola é tocada pro Hugo/Igor, JH tenta interceptar num carrinho, mas erra. Walter sai da área e vai de encontro ao Hugo, acompanhado por Ronauduauvs. A linha defensiva fica Ednei, Juan e Kléber.
Ednei fica na linha do bico da grande área. Juan se mantém em seu local de trabalho. Não era uma linha de impedimento, pois Juan ficou um ou 2 passos atrás de Ednei, o que não nos trouxe vantagem alguma, pois a distância entre eles era muito grande. Assim, com Juan tirando o impedimento o jogador infiltrou pela ponta lateral vazia, pois Ednei acumulou a função de zagueiro e lateral e Juan não fechou a saída do Ronauduauvs, e Igor estava marcando Hugo.
Ainda havia o goleiro como última esperança, mas o centroavante finalizou bem, no canto, rasteiro.
Minhas considerações
Das 4 finalizações do Goiás, ontem, 3 foram gols. Eu ainda manteria o goleiro, não tiro conclusões por um jogo. E Muriel já teve suas chances.
Como sempre digo, um gol sempre é causado por uma corrente de falhas: Carrinho do JH; saída afobada do Ronauduauves, deixando a área desguarnecida; o não movimento do Juan para fechar o espaço aberto pelo Ronaudu; a não observância do Juan da linha de impedimento; a sobra perde sentido, já que não há outro zagueiro ao seu lado; a falta de recuperação de Ednei e Juan; e a não defesa do goleiro.
E nesse caso houve também a qualidade do Walter. Não é qualquer um que mete aquela bola. Além da finalização muito bem feita.
Se devo escolher o principal responsável, escolho Ronauduauvs, com sua saída afobada e infantil, acabando com todo esquema defensivo.
P.S.: Olhando novamente, o Juan fica marcando o Hugo, que assim que o Walter pega a bola, adentra a área. E ficam Igor e Ronauduauves marcando o Walter.
Acho que a falha principal foi o espaço vazio que deixaram na intermediária direita defensiva. O que permitiu que a bola fosse tocada no espaço vazio, e o Walter saiu da área para receber.

2º. GOL DO GOIÁS
No 2º. gol o Ronauduauvs perde de cabeça numa bola levantada da intermediária (zagueiro não pode perder esse tipo de bola). Juan nem Farbício (já de lateral) acompanham o atacante que estava marcando. Ramses espalma e atacante desacompanhado joga de volta pra área rasteiro. O goleiro fura. E JH (já de lateral) deixa o atacante que "marcava" (entre aspas, pois marcar atrás do jogador, não é marcar) tomar a frente e só colocar pra dentro do gol, sem goleiro. Enquanto isso Ronauduauvs ainda está na marca do pênalti, lamentando ter perdido de cabeça. Assim como Farbício, que levanta o braço à la Bolívar, sem ter sequer dado um passo em qualquer direção.

3º. GOL DO GOIÁS
JH é driblado. Ronauduauvs sai na cobertura e deixa o lado direito da defesa aberto. Walter, que era marcado por Juan, abre pro lado direito vazio e recebe a bola. Ronauduauvs ainda tenta voltar e divide a bola com Valter, que dá risada e a mantém dominada. Enquanto isso um jogador de verde vem correndo da intermediária observado pelo Farbício. Mesmo assim Farbício deixa-o tomar-lhe a frente. Adentra a área entre Juan e Farbício. Walter cruza com perfeição, e o adentrador cabeceia no canto rasteiro direito do nosso goleiro.

O LADO DIREITO DA DEFESA
Os três gols foram pelo lado direito defensivo. E, se formos buscar o histórico de gols tomados este anos, e até de anos passados, diria que a maioria foram por esse lado. É um problema histórico, desde o acordo intergaláctico que permitiu um alien fazer experiências utilizando-se de um porongo de látex como laboratório.
Porongo oco na lateral-direita
É fato que falta qualidade do meio pra trás, e tenho a impressão de que nosso melhor defensor seja em qualquer posição, é Igor. É necessário dar um passo atrás e cessar as experiências neste setor. Enrico Yoda não deve mais ocupar a LD. Ronauduauvs tem estado sempre envolvido nos gols que tomamos. Além de oferecer alguns espetáculos grotescos a cada jogo. Este também deve sair. Como em zaga se mexe o menos possível, paro por aqui. Alá deve ser aproveitado no lugar de Ronauduauvs. Tenho minhas dúvidas quanto a Edinei, assim como parece as ter Dungo, pois sempre o retira no decorrer dos jogos. A defesa deve ser Igor, Alá,  Ruã, Krébs, podendo-se variar a posição de Igor e Alá. Na volância Aírton e Williams, com prioridade de marcação. O ataque terá a qualidade necessária para resolver com Damien, Forlã, Nacho e D'Ale.
Os DeuSes estão em guerra. Rá não está satisfeito em ter uma gaveta de frigobar como morada. Arab Death 

sábado, 24 de agosto de 2013

Inter 3 X 3 goiás (16a. rodada do Brasa 2013)

PÓS-PELEIA

Apesar da aquaplanagem devido à chuva constante que já dura três dias, até que o jogo foi corrido. No primeiro tempo, tivemos 60% de posse de bola (grande bosta). 
Logo após levarmos um cagaço aos 25' em cabeceada do Válti Xistudo na qual a bola bateu no poste oposto e, com um tapinha do Ramsés, foi parar no meio da grande área pra só então ser afastado pelo Ronauduavs, Dalessandro aos 27' Dale girou na direita da área e chutou de canhota no cantinho esquerdo. Aos 32', numa cobrança de falta, Ronauduavs de cabeça perdeu a chande de ampliar.
Aí a defesa resolveu ratear aos 36', quando Válti pifou Renã Olivera.
Aos 42', uma bola cruzada pelo Chokréber caiu pro Furlã quase no bico direito da pequena área e explodiu no travessão do lado oposto...
O Goiás voltou do intervalo com Ramon no lugar do Tartá, e Dungo não se coçou.
Aos 4', Dale cobrou falta, Renã espalmou. Aos 6', Dale tocou pra Furlã, que fez o seu segundo, mas a auxiliar boqueteira levantou a bandeira, o juizeco acatou, e na seqüência Paichão foi expulso ─ absurdo!
Aos 13' Renã salvou com os peitos uma bomba do Chupa-Cabra.
Aos 16' Nacho rendeu Ednei, no que Yoda passou à LD. Aos 20' desferiu chute de fora da área, a bola passou rente à trave.
Mandávamos no segundo tempo, e era pra estarmos ganhando, mas a defesa podre resolveu falhar de novo aos 26', virada. Nisso, Dungo chamou Alex pro lugar do Chicréber e Caius pro do Furlã aos 28' e 29'. Aos 30', Válti alçou pro Ramon meter de porongo o terceiro. Aos 32', Ruã nos recolocou no jogo em cruzamento do Caius (na real foi contra do Dudu Cearense).
Em suma, Válti destruindo à frente e Renã garantindo atrás.
Tudo parecia se encaminhar pra que a sina de empatar no Brasa fosse quebrada ─ negativamente. Eis que aos 40' Damien, Matador Made in Varzea, fez um golaço de fora da área! Ele mesmo quase desvirou o placar aos 43', Renã salvou.
Com 5 min de acréscimos, poderíamos ter feito o 4 a 3 aos 50', caso o juizeco desse um penalzito no Damien!
Quinto empata-foda seguido no Brasa.
Algo está errado (só pode).
Lede a ata de mais um empate heróico.
# toma - no - ku
PRÉ-PELEIA

Lavamos a alma contra o Salgueiro quinta-feira. De certa forma, recuperamos a confiança e corroboramos nossa força ofensiva com o trio de gringos e o ponta-de-lança Damien. Resta saber se desta vez Dungo começa com três atacantes (é o que eu gostaria de ver), ou se guarda Tucán-Nacho pro segundo-tempo.
Embora a parte defensiva nem tenha chegado a ser testada, a presença do arqueiro Ramsés pareceu ter transmitido segurança tanto ao time quanto à torcida. Porém, Irmã Muriel se recuperou rápido, e é uma pena que, por questões de "hierarquia", retome o posto.
Uíliams está suspenso (terceiro amarelo). Seu substituto "natural" é Aírtu (Josikiko segue no DM). Mas talvez o parceiro de Ygor seja o polivalente Yoda, caso dê lugar a Ed Ney na lateral (a propósito, deve ser ruim esse Hélder, cujo empréstimo ao Ceará foi anunciado neste sábado); outra opção é o restabelecimento da dupla Yoda & Dalessandro, daí Chupa-Cabra retorna à cancha-reta esquerda e Chikréber volta ao banco.
O Goiás, nono colocado (posição imediatamente abaixo da nossa), costuma marcar forte e ser xarope de enfrentar. No time, há dois ex-Inter: Válti Xis-Tudo, em boa fase com seu estilo de broca das defesas, e nosso velho conhecido Renã, colorado de Viamão que viveu o céu e o inferno como nosso Camisa 1.  
Mesmo horário e local, de novo sob a chuva gelada.
Acho que ela quer me engordar.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Internacional 3 X 0 Salgueiro-PE (oitavas da Perdicopa - jogo de ida)

PÓS-PELEIA

Grata surpresa que se confirmou foi a escalação de Alisson no lugar da Irmã Muriel. No primeiro tempo (assisti só a partir dos 15’), o Inter encontrou bastante espaço pra chegar à frente.  O principal, porém, negou-se a acontecer. Golos perdidos por falta de pontaria, por afobação ou ainda por azar mesmo. E parecíamos o Carrossel Holandês, só que desajustado. Por exemplo, Enrico Yoda caiu pro meio, e a lateral-direita ficou a cargo do Ygor.
Mal começou a etapa derradeira, com Scocco Tucán Nacho rendendo Ygor e Yoda indo pra LD, abrimos o placar em penal sobre o Damien (3’), muito bem convertido pelo Dale. E o Salgueiro, que tem até nigeriano e japa, não se achou mais no banhado. O Inter se ligou o tempo todo e teve sintonia na pressão exercida . Ampliamos aos 21’ com bela jogada dos gringos: Dale pra Furlã, e dele pra Scocco.  Antes disso, aos 19’, Tavin tinha entrado no lugar do Damien. Aos 27’, foi a vez do Alex entrar no lugar do Chikréber 
e entrou bem!  Aos 42’ saiu o golo de cabeça do uruguaio, o melhor em campo. Último lance: tirambaço do Alex no travessão! E parece que o simples fato de Alisson estar sob as balizas bastou pra não sermos vazados. Ótimo resultado em noite de vento frio, temperatura baixa e chuva constante. Carcará saiu depenado e regelado. Eis da goleada a ata e a desata.
Três sem tirar!

PRÉ-PELEIA

Que Inter teremos pra enfrentar o azarão da CoBra nestas oitavas? A par da Síndrome do Favorito — que no nosso caso tem menos a ver com salto alto do que com bloqueio mental — o Colorado readentrou numa fase de incertezas, desacertos e falta de liga, pra não dizer zica. Enfim, não quero enveredar-me pela corneta disfarçada de contestação tática ou vice-versa, até porque não sou bom nem numa coisa nem noutra. Mas em verdade vos digo, prezados e desprezados habitués deste estabelecimento: embora sem ter acreditado a sério, fiquei meio empolgado com a possibilidade da escalação de três atacantes (Furlã, Damien e Tucanacho), e não apenas pra enfrentar o Carcará do Sertão

Seria uma ousadia ofensivista que, como tal, combina muito pouco com o dunguismo. E fica mais implausível por tratar-se de mata-mata. Golo em casa custa o dobro, e tem sido mais fácil nosso arqueiro buscar a bola dentro da meta do que seu antípoda fazê-lo. Por outro lado, pelo menos no caso do presente adversário, a tendência é que enfrentemos uma retranca; ainda que, na qualidade de franco-atiradores, os cangaceiros devam assanhar-se em contrataques visando lograr o tão precioso golo qualificado, o ferrolho deles só deverá ceder se abrirmos vantagem. 
A equipa de Marcelo Chamusca, com quatro desfalques, terá a seguinte formação: Mondragon; Tamandaré, Alemão, Raniery e Daniel; Moreilância, Pio, Rodolfo Potiguar, Victor Caicó e Yerien; Fabrício Ceará. É um 4-5-1 com quatro volantes, mais o atacante nigeriano Yerien encarregado de municiar o ponta-de-lança.

Quanto à nossa escalação: tudo indica que Dungo deixará Scocco no banco, bem como Alex, que dará lugar ao Farbício Chupa-Cabra, deslocado da cancha-reta esquerda pra meia-cancha e assim propiciando o retorno de Chikréber. Outro improviso é Enrico Yoda de novo na lateral-direita. Ou seja: teremos um lateral improvisado como meia e um meia (dito atacante) como lateral. A justificativa no caso do Chupa-Cabra é que, imagino eu, fez sucesso como meia em clubes de menor expressão do interior paulista; somente quando foi pra Lusa, em 2010, encontrou um técnico capaz de perceber "que a soma de técnica e potência poderia fazer dele um bom lateral-esquerdo"; no entanto, ainda continuou "alternando entre a meia e a ala". Já o Yoda precisou vir pro Inter a fim de que seu talento como lateral-direito fosse revelado .

Fosse eu o escalador, conforme já exposto e alvo de controvérsia no posto anterior, promoveria o translado do Chupa-Cabra direto pra cancha-reta paralela e colocaria Yoda ao lado do Dale, junto ao qual teve boas atuações. Ademais, treinaria a ambos os improvisados no sentido de poderem, conforme a necessidade e a inspiração do momento, alternarem-se nessas duas posições.

Seja como for, confio numa boa atuação hoje, com placar "confortável" e tudo (mesmo com chuva e no Bera-Nóia). Mas contra adversários de primeira, receio que essa formação induza aos seguintes senões: Chikréber preso mais atrás, com freio-de-mão puxado, fazendo companhia pro Ruã; Yoda tendendo à frente (tomando-lhe bola nas costas); Uíliams de babá do Ronáudu "Mula-Manca" Áuvs; Chupa-Cabra a desgarrar-e pra linha de fundo esquerda, embolando-se com o Furlã; buraco no meio, com Dale sendo presa fácil da marcação.
Angorá

EXTRA! EXTRA! Alguém fez o favor de dar-lhe um tranco na irmã Muriel durante o treino ontem, e ela ainda está sentindo os quartos. Irmã Alisson, sua caçulinha, terá a oportunidade de fechar as balizas. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mudança de foco: Perdicopa nas oitavas

Acabou a moleza. Foi-se mais de mês desde a última peleia pela CoBra, quando garantimos a classificação ao empatar com o Coelho em Minas.

Entrementes, tivemos sete jogos pelo Brasa (em vez de oito, por conta dum adiamento), três deles como mandantes: começando com duas vitórias, daí uma derrota e quatro empates, aproveitamento de 47%. 

Chegaram reforços, houve baixas por lesão, desfalques, retornos, enfim, todos esses eventos que movimentam o dia a dia dum time de futebol. 

Transferimos nossa casa provisória de Cacias pra Novamburgo por conta da distância, a um estádio em que se enjambrou arquibancadas extras pra dotá-lo do mínimo de 15 mil lugares exigido pelo Vaticano. Parece que ficou nos trinques, inclusive o relvado e as instalações; dá bom público, e a torcida fica no cangote do visitante. 
Dias veranis em pleno agosto. Mas a chuva e o frio já estão voltando...
O estádio do Nóia tem tudo pra que o transformemos numa arapuca mortífera. Depende de o Inter se adaptar ao acanhamento, que aliás favorece as retrancas. E já que essa adaptação não foi imediata, que seja logo!

Pra partida contra o Salgueiro-PE, adversário que nos coube no sorteio, talvez Dungo vá de três atacantes: Furlã, Damien e Scoco — um poderio de fogo nada desprezível. A idéia é obter um placar "confortável" pro jogo da volta, a ser realizado lá nos cafundós do sertão pernambucano. Porém, o 4-3-3 requer que os pontas ajudem mais na marcação e sejam mais participativos.

Eu apostaria nisso, com Dale, Uíliams e Ygor no meio, transferindo o Chupa-Cabra pra cancha-reta direita caso o Ed Ney ou Gabriéu não possam atuar, daí Kréber reassume a lateral esquerda, mais a zaga com Ruã e Alá. Assim, Jenrique e Alex vão fazer companhia pro Caius e Tavin no banco, com pelo menos dois deles entrando cedo no segundo tempo (até a metade) pra não deixar a rotação cair. Quem sabe esse esquema dá liga nos jogos aqui.


sábado, 17 de agosto de 2013

Inter 0 X 0 Atlético-MG (15a. rodada do Brasa 2013)

P.S.#2 (19/10/12, 14:00): Revendo os lances, salta aos olhos que as melhores chances (umas sete) de abrir o placar foram nossas, mas o CAM estava com aquele cu que lhes garantiu o caneco da Libertas este ano, e não teve Cristo que fizesse a bola entrar. Mesma coisa quando se dá o contrário: os outros estão inspirados, e a nossa defesa ou goleirinho entregam. Nambos os casos, obviamente, o técnico não tem culpa no cartório.
 
P.S. (23:42): Desconfio que o nosso ciclo de empates se encerrou numerologicamente hoje. Começou com o 1 a 1 (F) contra o Bremixo, depois 2 a 2 (C) contra o Furaquin, 3 a 3 (F) contra o Fogareiro, e agora 0 a 0 (C) contra o Galináceo. Vamos retomar as vitórias (chegamos a ter quatro seguidas, aí perdemos pro Náufrago em Recife e começamos a empatar) e excomungar o resto. Quanto ao estádio de mando: minha impressão é que jogávamos melhor no Centenário; o do Valium, mais acanhado, tem suas vantagens (é perto e tem o bafo da torcida), falta só o time se adaptar bem a fim de transformá-lo numa arapuca pros adversários.

PÓS-PELEIA

Com um a mais desde os 36' (de novo esse número gazélico), ficamos no zero a nada contra o atual campeão da Libertas, que em nenhum momento abdicou de jogar de igual pra igual, embora tenha feito a devida cera de quem joga fora de casa (com 10 durante 60 min) e não tem pretensões no campeonato nacional. 
Sem entrar no mérito das chances de lado a lado ou do suposto "ferrolho" do adversário, a meu ver o Inter apresentou um futebolzinho amarrado, meia-boca, previsível. Dalessandro, capitão e maestro, jogou pouco a partida toda. Jenrique "polivalente" na lateral direita rendeu quase nada; em verdade, sua posição é no ataque como reserva do Furlã ou Scoco, nem sei donde Dungo tirou essa de improvisá-lo na lateral. Alex, que foi rendido pelo Tavin, de repente está com anemia, o Dr. Rabelo precisa providenciar-lhe um exame de sangue. Le Mûri (le murri, "o amadurecido", em francês) não encarou grandes perigos, mesmo assim saiu catando borboleta em pelo menos duas oportunidades (uma em cada tempo). Alã substituiu muito bem o Ruã; de repente se firma, faltando ainda testar o Al'f pra nos livrarmos do Ronauduauvs, que hoje conseguiu não comprometer. Ygor foi bem; Uíliams, nem tanto. Damien, por duas vezes no segundo tempo, quase vazou o Vitin, mas deixou a desejar (assim como Scoco, que deu lugar a Canedus). Chupa-Cabra foi igual a sempre, aquela disposição e fé o tempo todo... E o Dungo está precisando acertar de vez os ponteiros do time, além de ter rapidez e correção na leitura de jogo.
Em suma, esse novo empate me leva a concluir que só fazemos golos na medida em que os tomamos. Desse jeito vamos continuar patinando no meio da tabela, a torcida neurastênica, oscilando entre o tédio e a irritação. Ata.
Coluna do meio.

PRÉ-PELEIA

A cota de empates acabou. Quinta-feira fechamos três rodadas com apenas um ponto em cada, o qual está mais perto de zero (derrota) do que de três (vitória). Perder é uma merda, desanima o vivente; todavia, avaliando a posteriori, teria sido melhor termos ganhado um e perdido dois (totalizando os mesmos três pontos), porquanto o número de vitórias é o primeiro critério de desempate no certame. 
Mais uma fez a escalação é "mistério" a ser revelado em cima do laço. Quem substituirá o suspenso Ruã: Rô-Mário, Alã, ou Alf? Ed Ney terá condições de retomar a lateral direita, ou teremos Jenrique, O Polivalente, improvisado de novo? Na esquerda, Chupa-Cabra, ou Kréber? Na volância, Ygor, ou Aírtu? Furlã, descontado por causa do amistoso com a Celeste no Japão, ficará ao menos no banco? E relativamente ao nosso faniquento arqueiro  cujo nome de batismo é formado pelo prefixo mur(i)- e o sufixo -el, ligados direto, sem nada no meio  quantos minutos (ou segundos) levará pra vazarem-lhe a meta? Quantos golos precisaremos meter? Enfim, são quase tantos mistérios quanto os do Terço.
Uma coisa é certa: depois desses empata-fodas todos e da nossa posição medíocre na tabela, vencer o Galináceo no Camp Nóia (essa ouvi dum conhecido), ou Bombonóia (na versão tascada aqui pelo Minister, salvo engano), é imprescindível.
Hail, Mary! A cor fúcsia está em voga pra chuteiras, luvas, solidéus, lingeries, perucas e acessórios em geral. Amém!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Botafogo 3 X 3 Inter (14ª. rodada do Brasa 2013)

PÓS-TORMENTO

Pela segunda vez consecutiva, temos de comemorar (ou se contentar) com um empate no finzinho. No último lance, em escanteio aos 49', logramos arrancar um ponto depois de ter tomado a desviradaPelo menos não perdemos do agora líder e temos, continuamos tendo um jogo a menos, repitamos pra nós mesmos. Mas dá uma raiva do inferno ter de sempre aturar Murriéu aceitando gol a torto e a direito, o manco Ronauduauvs, os erros de passe etc.
Hoje até que demoramos a levar o primeiro: foi só lá aos 9'. Depois, aos 32', vimos por duas vezes a estrela e categoria de Scocco 32 brilhar em menos de 60 segundos! Intervalo, o time volta mal, travado, sofrendo pressão, sem conseguir encaixar um contrataque matador. Então o nosso arqueiro de luvas fúcsia resolveu cometer penal aos 18', só pra poder imitar uma pobre marreca sendo abatida ao alçar vôo. Enquanto isso, Dungo prometia o gândula em vez de tratar de mandar os guris ou mais alguém a campo. Nem precisou muito pra tomarmos fumo de novo, num chute de fora da área aos 29', a bola passando entre os dedos do Mr. Frisbee. Foi a ficha pro Dungo fazer sua única substituição, chamando Tavin pra render Alex aos 32', coisa que muitos espectadores colorados nem testemunharam, pois a partir do terceiro gol só os masoquistas de fé como eu continuaram assistindo, chuleando um "empate heróico" numa espirrada de sorte. E fomos premiados: Chupa-Cabra, o Iluminado Profeta "no apagar das luzes" ("Não desistimos de buscar o empate. A esperança é a última que morre. Fui pra área e fui feliz. O futebol é assim: temos que lutar!"). Uíliams, no entanto, foi o eleito pelo GE nosso melhor em campo (pra espanto dalguns aqui, se não de muitos). No quesito declarações, destaque pra franca lucidez do Jenrique"Temos que aprender a jogar bola quando estamos vencendo. Não jogamos no segundo tempo, e também temos que aprender a não jogar somente depois que estamos perdendo por 1 a 0".
Com o resultado, não saímos do lugar, isto é, terminamos a rodada mais ou menos onde começamos, em sétimo (quarta-feira tínhamos caído de sexto pra oitavo). E na próxima, em "casa" contra o Galináceo, Ruã cumpre suspensão pelo terceiro amarelo. Ata.
Eu contra mim. (Atentai pro uso do pronome pessoal após preposição.)

PRÉ-PELEIA

Em condições adversas e sem muito ânimo nem inspiração, escrevinho-lhes este posto pra partida de logo mais à noite. As últimas rodadas têm deixado muito a desejar (frase insossa; leia-se: foram uma merda). Passamos das grandes expectativas à desconfiança e, em seguida, ao ceticismo. O time vem levando gols em profusão, os "cordéis da cidadela colorada" sendo estufados com facilidade, a nossa meta parecendo um saco sem fundo  haja produção ofensiva!  problema esse dissecado pelo Ciffero no posto anterior. Aplicando a expressão bíblica ao Inter do Dungo: um gigante com pés de barro, qualquer cascalho pode rolar do morro e nos ferrar. Tudo bem, temos um jogo a menos e nem estamos tão mal na tabela. Mas o que importa não é essa desculpa com prazo de validade curto, e sim os três pontos do desafio presente.

O adversário da vez ocupa o segundo lugar no certame, empatado em número de pontos com o primeiro (que ontem abriu as pernas na Arena 36, permitindo ao favorecido Bremixo adentrar no G4), e vai isolar-se na liderança mesmo com um empate. Já o Colorado, momentaneamente em oitavo (perdemos duas posições ontem), pode até retomar o seu lugarzinho ao sol na zona da Libertas (desde que o Atlético-PR não vença o SPFC no Morumbi). Ambas as equipas buscam a retomada. Desfalques eles têm quatro, enquanto nós contamos nove (quase um time completo, apesar de que apenas o convocado Furlã tem status de titular).

De novidade, há o retorno de Ygor à volância (saído do DM como Lázaro do sepulcro), além da improvisação de Jenrique (agora tachado de "polivalente") na lateral direita. Na esquerda, Farbício Chupa-Cabra, também retornando de suspensão, deixa o Kréber no banco. O esquema continua o 4-4-2, com Scocco Tucanacho fazendo dupla com Damien. O anfitrião vai de 4-5-1, com Elias como ponta-de-lança servido por Seedorf pelo meio, mais os atacantes Vitinho e Rafa Marques (artilheiro) como alas; na zaga, nosso ex-general Bolivery...

Este ano "tivemos a felicidade" de vencer os outros três cariocas (um no Rio e dois em Caxias). Ostentamos ainda um ótimo retrospecto contra o Fogareiro no Maraca pelo Brasa (faz 24 anos que não perdemos lá). A rigor, isso representa muito pouco a nosso favor, talvez até sirva de incentivo adicional ao adversário. Vamos, vejamos e vençamos! O resto é história.
Estrela Solitária com fogo na rabeta.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Reflexões tempestivas sobre o setor defensivo do Internacional

Por Ciffero de Parvalho

Como sabemos, o setor defensivo do Internacional vem causando algum constrangimento aos torcedores. Não fosse o bom desempenho do ataque, o time estaria em lugar indevido na tabela. Não quero aqui fazer a apologia do passado, nem, tampouco, um discurso passadista, mas é inevitável contextualizar, pela via comparativa, o que vemos hoje. 

Os cinco homens que compõem o setor defensivo stricto sensu (Muriel, Ednei, Ronaldo Alves, Juan e Kléber) têm deixado a desejar. Não falarei aqui dos volantes, que, também, andam pecando e não cobrem os vazios porventura deixados pelos colegas que jogam mais atrás. No segundo gôlo do Atlético-PR ontem, por exemplo, o carrinho de Kléber fez com que a bola “espirrasse” justamente para as suas costas, local em que não havia nenhum volante na cobertura. Ademais, o ponteiro direito [expressão nova] atleticano somente teve o trabalho de cruzar a bola no pé de seu colega de ataque, enquanto Juan apenas observava, e Muriel (também conhecido entre seus detratores pelo anagrama portunhol “El Ruim”), a seguir, tirava, incrivelmente, seu corpo da bola, talvez não percebendo que atrás de si havia algo chamado de goleira ou trave, nem que, se a bola cruzasse a linha de fundo , seria golo do time adversário. 

Tenho estado realmente preocupado com o setor defensivo do time, que está, independentemente da rodada, quase sempre entre os cinco ou seis piores desempenhos do Campeonato. Atualmente, são 12 jogos e 18 gôlos sofridos, média de 1,5 gôlo por partida. Ora, essa média exige sempre, no mínimo, dois gôlos para que haja vitória e contraria a lei do menor esforço, aquela segundo a qual apenas um gôlo por jogo é capaz de trazer a eudemonia. Assevero que não sou defensor dessa lei; pelo contrário, gosto mesmo é de golear, respeitosamente, os adversários. 

Disse, acima, que não faria um texto passadista. Porém, como sei que boa parte dos jogadores de hoje mal conhecem a história do clube em que jogam, evoco o nome de alguns senhores que já vestiram a camisa colorada, a fim de que saibam que contextualmente é muitíssimo difícil para um colorado com mais de 40 anos aturar o que vê hoje, pois esse colorado dispõe de parâmetros pelos quais pode bem julgar o que está em campo. 

Comecemos por Don Elias Figueroa, o maior zagueiro da história do Internacional, dono absoluto da área e, como se não bastasse, autor do gôlo que deu o primeiro título nacional ao clube em 1975. Em 1976, a ele juntou-se outro cabeludo, Marinho Perez. Era uma zaga e tanto. Aliás, por falar em cabelos e congêneres, boa zaga é aquele cerrada, fechada, como ensina Nanda Costa... Houve outros bons zagueiros cabeludos no clube, o próprio Mauro Galvão era um deles e, aos 17 anos, sim 17 anos, foi Campeão Brasileiro invicto em 1979. Os zagueiros de hoje deveriam freqüentar o Youtube e conferir o futebol desses caras. Ficariam envergonhados. 

Juan é um bom zagueiro, tem técnica, conhece os atalhos do relvado, mas, assim como Índio, precisa de reposição no segundo tempo. Ronaldo Alves ainda está muito verde, aos 25 anos. E os guris da base desconheço. Portanto, para mim, não temos defesa confiável. 

Quanto ao goleiro, infelizmente acostumei-me bem (ou seria “mal”?) com Manga e Benitez, campeões brasileiros de 1975, 76 e 79. Isso para não falar em Taffarel, que atuou nos anos 80. Desde Taffarel não temos um goleiro excepcional, e com Muriel não é diferente. Adotamos mais um goleiro médio, como se fosse uma obrigação ter um goleiro médio defendendo a bela e tradicional camisa plúmbea. Na verdade, a política do clube é valorizar o goleiro “prata da casa”, mesmo que não se trate de um bom goleiro. Com todo respeito que devo ao ser humano Muriel, não posso deixar de criticar o goleiro que ele é. Não me serve. 

Quanto aos laterais, já tivemos muitos bons, de escol, de seleção: Edevaldo, Rodrigues Neto, Betão (esse sabia das coisas). Hoje temos Kléber e Ednei. Ednei ainda pode aprender alguma coisa... Kleber, bom jogador de futebol, adotou o jogo mínimo, não chuta mais, só marca. Tornou-se irritante. Não falarei de Gabriel (vulgo El Bagri) e nem de Fabrício (conhecido como Chupa-Cabra). Estão aquém da crítica. 

Por fim, cabe ressaltar que o time é comandado por um ex-volante (e dos bons). Causa-me espécie que Dunga, certamente vendo-se como volante no time, esteja conformado com o que tem, digamos, “atrás de si”. A essas alturas do Campeonato só resta treinar incansavelmente o setor defensivo, uma vez que as contratações estão encerradas. Temos ótimos atacantes. Uma solução é, nos treinos, colocar em espaço reduzido do campo, Scocco, Damião, Forlán e Otávio a dar um baile nesses caras que vestem as cinco primeiras camisas do time. Se fossem homens de verdade, os citados cinco defensores não descansariam enquanto não passassem uns cinco jogos sem tomar gôlo.
Relvado à vista! Nanda Costa (capa da Playboy de agosto/2013) pensando na contraproposta.

sábado, 10 de agosto de 2013

Inter 2 X 2 Atlético-PR (13ª. rodada do Brasileirão 2013)

PÓS-PELEIA

ETAPA COMPLEMENTAR
Esta é apenas uma atualização pro forma, pois (in)felizmente não pude acompanhar o segundo tempo. Logo aos 7', o gurizão Vinque teve de render o Êd-Nei, e entrou bem. Mas o gol dos paranaenses aos 29', logo após a entrada dos também gurizões Canedus & Tavin no lugar de Alex & Tucanacho (o primeiro apareceu muito pouco), fodeu de vez com o que já estava complicado. Eis senão quando, avançados 42', Tavin busca de fora da área a igualdade no marcador. Com 4' de acréscimo, ainda dava pra virar, mas acabamos ficando no empata-foda mesmo. Resultado ruim em rodada péssima. Menos mal que temos um jogo a menos... (Ata.)
Dia dos Padres deixou a desejar.
PRIMEIRA ETAPA
O Inter queimou em quase 7 minutos o horário previsto, ou seja, a bola rolou às 6:36, e levou apenas 36 segundos pra tomar gol (João Paulo). Pra variar, a defesa comeu mosca. Na prática, saímos perdendo (como se fosse uma "luzinha", i.e. vantagem concedida a um adversário mais fraco). Percebendo que o Inter se baratinou com o gol-relâmpago, em vez de se encolher o visitante aproveitou pra tentar se impor, quem sabe ampliar logo. Mas eis que foi o Inter a dar o bote já aos 14', Ruã no rebote duma falta muito cobrada em curva pelo Dale à direita da área (a bola caprichosa inventou de bater no travessão). A partir daí, o Inter se aprumou nos cascos. Os visitantes continuaram se assanhando nos contrataques, coisa e tal, ao mesmo tempo em que se compactaram pra impedir a infiltração colorada. Tivemos ainda três boas chances: um chute do Scocco que o arqueiro espalmou pra escanteio, uma cabeçada do Damien no poste e um contrataque em que o chute do Scocco ficou entre a finalização e o cruzamento. Digno de nota ainda é o lance bizarro em que o juizeco careca fez a parede em cima do Dale, quase nocauteando-o.

PRÉ-PELEIA

Atravessamos a semana sem novidades e quase sem movimentação na Coloradosfera, já que adiaram a partida contra o Santos (válida pela 10ª. rodada). Mesmo assim, continuamos com pontuação de G4, 19 pontos, porém na sexta posição. Imediatamente acima, aliás, está o nosso adversário deste domingo. 

Tendo tido um mau começo, o Furação (ou "Furaquinho") vem embalado por quatro vitórias seguidas no certame (além duma pela CoBra), duas delas fora de casa; na última dessa série, o arqueiro de nome Weverton garantiu o placar mínimo sobre o Bahea na Vila Capanema (gol do veterano Paulo Baier) e acabou eleito o "vilão da super quarta". O atacante titular Della Torre, que no Inter não mostrou nada, fez gol nas vitórias contra a Lusa (fora) e o Goiás (em casa). Acrescente-se ao bom momento deles o fato de o seu arquirrival, terceiro colocado, vir duma vitória na Arena 36: quererão fazer o mesmo contra a gente, decerto naquela estratégia de jogarem fechados, com marcação forte, amarrando a partida com faltas feitas e cavadas, buscando contratacar e surpreender nas bolas paradas. 

Ainda bem que Dungo teve tempo de preparar o time com Alex & Scoco no lugar de Jenrique & Furlã. Farbício é outra ausência (além do lesionado Gabriéu). Ademais, Josikiko e Kréber nem participaram dos últimos treinos e perigam desfalcar: aí entram em cena Aírtu e Rô-Mário. A escalação portanto deve ser: Mr. Frisbee (com o caçula Ramsés no banco); Êd-Nei, Ruã, Ronauduauves e Kréber (ou Rô-Mário); Josikiko (ou Aírtu), Uíliams, Alex e Dale; Tucanacho e Damien.

A previsão meteorológica é de que a chuva pare na manhã deste Dia dos Pais, restando ao vento e ao frio a tarefa de secar o relvado. E, mesmo não sendo muito convidativo o horário das 18:30 em agosto, a coloradagem vai marcar grande presença no retorno ao estádio do Vale. 
Sacizete (i.e. cheerleader colorada) anda lendo O Fogo Interior nesses dias de intempérie invernal.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

El ingenioso hidalgo don Colorado de la Mancha

Por Dj'Amon-Rá (ex-D'Jamarrah)
Co Perdigas Bra
        A semana começou com o sorteio dos cruzamentos da CoBra do Perdigas. Numa cerimônia de muito bom gosto, senhoritas louras (para todos os efeitos) uniformizadas, giravam ovos de avestruz numa taça de vinho gigante (sem vinho), provavelmente de plástico. Giravam os ovos concentradas. Havia uma tensão no ar, ou um peido estanque na altitude do nariz de quem estava no palco.
As hastes das taças estão ocultas.
        Havia duas ou três taças. Os times estavam ordenados, os primeiros 8 seriam os cabeças-de-chave. Na primeira taça havia dois ovos, que as louras misturariam até chocarem um número 1 ou 2, cada número significando um lado da chave. Na segunda taça os ovos continham os números 1, 2, 3 ou 4, indicando em qual jogo daquele lado o time havia caído. A terceira taça, se é que havia, era uma taça estepe, caso as primeiras apresentassem defeito. Numa incrível coincidência os números começaram 1, 1, 2, 1, 3... e já não lembro. Outra combinação aleatória seria difícil para as meninas lembrarem.
Com uma mão em cada ovo, as meninas faziam movimentos horários constantes
        O Corinthians, num raro golpe de sorte, pegou o time teoricamente mais fácil, pesando viagem, qualidade e tradição. O Inter enfrentará o Salgueiro Atlético Clube, de Pernambuco. Time cujo escudo contém um carcará e as letras SAC. O jogo de ida será 22 de agosto, quinta-feira,  às 19h30, em Nóia. A volta, uma semana depois, às 21h50, em Salgueiro. A cidade de Salgueiro fica a 518 km da capital Recife. O Henze, como auxiliar de logística da delegação colorada, saberá minimizar essa dificuldade.
Onde trabalho, um alemão das grotas chama esses bichos de galinhas. Ele deve saber, veio da roça.
        Algumas ampulhetas viradas e tomamos conhecimento de que contratamos uma produtora de eventos para realização da festa de reinauguração do Beira-Rio. Este fato emerge trazendo nada mais que dúvidas: Quando o estádio será reaberto? Como será a festa? Que time(s) será(ão) convidado(s)? O nome do torneio será José Pinheiro Borda? Será transmitido para quantos países? Haverá show musical? Falcão será convidado? Tudo o que sabemos é que será uma festa inesquecível para o mundo. E que haverá galeões fantasmas no Guaíba travando uma batalha de luzes. Estamos, junto ao departamento de jornalismo investigativo da RéBi$, buscando saber quem é o mudo citado pelo Presidente Luídi.
Além de produzir o Criança Esperança e o Show da Virada, Edson foi finalista do Emmy
Ah, e teve rodada do Brasa. Nós folgamos e ficamos com um jogo a menos. Domingo voltamos à ativa. Já é hora de recordar o cântico há tempo esquecido pela nossa torcida: PAPAI É O MAIOR.
Duvel in da Hell. Obrigado, Hércule!