domingo, 2 de junho de 2013

Inter 1 X 2 Bahia (3ª. rodada do Brasa/2013)

PÓS-PELEIA

SEGUNDO TEMPO
É um ABISSURDO! Resultado que reverte todas as nossas expectativas minimamente otimistas. Tenebroso. Lamentável. Quem leu a Pré-Peleia talvez pense agora que sou bipolar. Mas pergunto se não é mesmo pra foder com o cérebro do vivente uma barbaridade dessas!
Logo após tomarmos o segundo aos 16' (lance em que Murriéu saiu afoito e quase nocauteou o Aírtu em pleno ar com uma bordoada de esquerda no porongo), conseguimos empatar com Furlã aos 19'. Então a estratégia mais ainda se baseou na imposição, no abafa, na tentativa-e-erro. Djiuberto aos 19' no lugar do Aírtu e Máiqui no do Aipim Moura aos 26' foram as alterações do Dungo  — só o gurizão se deu bem.
Os visitantes faziam de tudo pra amarrar o jogo, o tempo ia passando, as chances perdidas se acumulavam. E conseguimos o impensável: perder em casa prum forte candidato ao Rebaixamento, um time chinelão, um clube mequetrefe todo cheio de problemas etc. A velha mania de ressuscitar morto... É mole?
Foram-se os 90% de aproveitamento em oito partidas no Centenário este ano, onde o público tem sido fraco porém de fé. Jogando lá, a dupla Moleds & Ruã havia visto nosso arqueiro ser vazado em apenas duas oportunidades, nenhuma derrota. E nunca havíamos perdido pro Bahea como mandante no Brasa. Conclusão: os prognósticos servem pra ser contrariados, e o frio anima os baianos.
Com o resultado, caímos pra Nonna colocação, só quatro pontos de nove. Não dá nada (afinal, é só futebol...). Temos de levantar a cabeça e se aprumar pras próximas duas paradas, ambas fora. Ata.
— Ai pode uma coisa dessas!?
PRIMEIRO TEMPO
A avaliação dos nossos atletas é que tivemos a infelicidade de tomar gol no início (aos 9'), e a afobação pegou.
Sinceramente, esse placar adverso e a dinâmica da partida fodem com o cérebro do torcedor. Nas vezes em que chegamos, faltou sorte, qualidade e o escambau; nos contrataques, o adversário levou bastante perigo, com chances fortes de meter o 2º e ferrar de vez a nossa rodada.
Os caras estão marcando forte (2 em 1), o juizeco puto tendendo pro lado deles, e a gente vendo o tempo passar.
Nenhuma jogada decente, nenhum chute que preste, um deus-nos-acuda lá atrás e uma inaptidão à frente.
Me pergunto qual providência Dungo tomará no intervalo: a conversinha pra centrar seus comandados, ou a terapia do choque? fará alguma alteração?
De última hora, Uílians ficou pesteado e deu lugar ao Djozymar, que até está razoável; seu companheiro Aírtu faz partida ruim e conseguiu amarelo por reclamação. Gabriéu de novo abaixo do nível esperado prum titular Colorado (e.g. mais pro fim proporcionou um contrataque ao errar um passe no ataque, que acarretou o amarelo pro Moleds). Farbício é o mesmo de sempre: muita vontade e pouco futebol. Dale, Frédy e Furlã pararam na marcação. Aipim Moura continua devendo.

PRÉ-PELEIA

É jogo pra fazermos três pontos — no mínimo!
Não tanto porque o adversário é fraco, mas porque dispomos de praticamente todos os titulares e, ouso dizê-lo, começamos alvissareiramente a embalar. Ademais, trata-se de nossa última partida como mandantes antes da pausa pra Copa das Confedorentações.
O Bahea começou mal o campeonato, tendo contabilizado apenas um pontinho (3 a 1 pro Criciúma fora e 0 a 0 contra o Coritiba em casa). Decerto pensa em nos arrancar pelo menos um empata-foda, portanto não entrará faceiro como nosso adversário da rodada anterior. Orixás, Síndrome do Pai-de-Cascudo e baixa temperatura à parte, contamos com a "humildade de marcar" (divisa dunguiana) e a gana de vencer.
Pelos resultados de ontem, passamos do 4º. ao 7º. lugar, porém a vitória hoje pode alçar-nos à vice-liderança  (depende de o SPFC perder), quem sabe até à liderança (depende do saldo).
Oxalá façamos bem feito o "dever de casa" neste domingo de amistoso da Selecinha. Aposto até numa boa atuação do Furlã (antes de juntar-se à Celeste) e no desencantamento da Odalisca Hymen.
— Em verdade vos digo: a chuva é molhada...

P.S.: Menos mal que a estreia das Cheerleaders Coloradas foi adiada, senão era capaz de dizerem que elas são pé-frio.

P.P.S.: Em termos numerológicos, o míssil de Ráider marcou a quebra dum tabu de quase 23 anos, o juizeco distribuiu 11 amarelos (3 pra nós, sendo 2 por reclamação, e 8 pra eles), i.e. o maior número destas 3 rodadas, e Dale foi quem mais sofreu faltas na rodada: 8.