quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fumo em Rio Branco

Em primeiro lugar, hoje é ANIVERSÁRIO do Clube.
Nesta data pra lá de querida, o site colorado mandou bem num especial intitulado 104 Feitos Relevantes do Inter, que não são poucos, mais a matéria Olhando pro futuro. À noite haverá um jantar comemorativo e o lançamento do Primeiro Uniforme 2013.

E nada como melhor do que  neste dia adentrar faceiro por mais uma vitória, por uma classificação antecipada, obtida no "apagar das luzes", longe de casa, naquela ponta da Amazônia chamada Acre e cheia de colorados. E ainda mais na floresta e na mata, não dá outra: é nóiz!
Saci manda!

O JOGO

Além da tensão da estreia, era certo que os donos da casa viriam com aquela disposição de nos vencer na marra. Até porque na bola seria difícil. O objetivo principal deles era garantir o jogo da volta, i.e. não perder por dois gols ou mais. Mas se calhasse lograrem a vitória, tanto melhor, afinal jogavam como mandantes.

Imbuídos desse espírito, a jagunçada trintona do Rio Branco tentou impor-se na base do tranco. De nossa parte, o time se mostrava desorganizado. E o apitador deixava o sarrafo comer. Começamos assustando em chute do Furlã aos 45"; aos 12', Dale soltou um foguete de longe, a nova bola da Nike passou rente ao gol. Tirante isso, nosso futebol mal dava pro gasto. Os anfitriões provocavam e batiam em todas as ocasiões. Claro que o capitão Dale, em razão de sua má-fama fomentada pelo gazelismo, pela xenofobia ("hermanofobia" no caso) e pelo ressentimento da mídia, era o mais visado. Aos 21', o mané Testinha derrubou  El Cabezón com um golpe na cara, fora do lance (i.e. sem bola), e o garnizé, tendo levantado, entrou na pilha do agressor e quis tirar satisfação; o tempo fechou, e o puto do apito impôs "respeito" expulsando agressor e agredido. Na confusão, Ruã também levou um tapa.
Testinha & Cabezón
A dinâmica da partida mudou não só pelo fato de passar a ser 10 contra 10, mas porque perdemos nosso maestro. Quem armaria e organizaria as jogadas pro ataque? Jesús Datlo só fazia confirmar minha decepção. Até o Furlã errava passes. Quanto à Odalisca Hymen, pesado e com aquela lata de defunto amanhecido, digo que por mim ele talvez nem teria ficado no banco (sou capaz de preferir o Djiuberto) — um esquema com o Caius seria o mais adequado. Aliás, urgia a entrada dele, ou do Vitojúnio, ou do Tavin. O Rio Branco quase abriu o placar em duas oportunidades, enquanto a gente tentava o bumba-meu-boi ("Vâmu, que dá!"), a prestidigitação (leia-se erros de passe em profusão) e o balonismo. Furlã, cujas finalizações saíam descalibradas (alguns pra lua, como o "caso isolado" que o Luã viu ser aplaudido durante o treino no Tonicão), reclamava que a bola estava murcha, mas o juizeco não entendia portunhol. No finzinho do 1ºt, Datlo inventa de perder um gol no bico da pequena área.
Não entre em roubada. Kogu Airlines!
Apesar disso, Dungo não operou nenhuma alteração no intervalo. Tivemos uma chance só aos 15', chute do estrábico Djozymar. Aos 18', finalmente atendendo aos nossos apelos por telepatia, Dungo chamou o Caius Canedus e sacou a Odalisca. Não deu outra: meteu na bucha (falta cobrada pelo Furlã e desviada de cabeça pelo Ruã), 1 a 0! E quase ampliou com um chute aos 23', após entrada do Uílians no lugar do Djozymar.
Tavin rendeu Datlo aos 29', e o guri turbinou o ataque na cálida noite. Do outro lado, o cansaço pegara, o negócio era se segurarem com a entrada de jogadores do quilate de Pede-Ferro etc. O máximo que fizeram foi levantar impunimente o Furlã, que partia pro ataque (era falta pra vermelho). Aos 34', ele arriscou de longe. Aos 42', Caius fez o goleirinho espalmar, e no fim sofremos dois penais pra ganharmos um (Caius derrubado). O cansado Furlã chamou pra si a responsa: botou na cal e tocou-lhe fumo, bem no cantinho direito   busca lá no fundo, que essa não tem volta!

Passada a régua, um dirigente local invadiu o gramado e tentou beijar o árbitro na boca! Uma pouca-vergonha.

Ata da classificação: aqui.
A "gangorra da dupla Bre-Nal" é uma falácia da mídia

P.S.#1: Me contaram que a transmissão da Rébis (Rede Bi-Segundina) foi nauseabunda, bem de acordo com seu modess operandi (sic). O pseudonarrador K-Brito não continha sua gazelice amarga (decerto exacerbada porque o Huitchiupato acabara de deixar o Caracas de 4 lá na Venezuela) e não perdia a oportunidade de menoscabar o adversário, de cornetear o Inter, de frisar que o nosso único título da CoBra era "aquele do pênalti em 92", de mencionar a Coligay presente na Arena da Floresta, cujas bandeiras as câmeras rebísticas mostravam a todo instante (ao mesmo tempo em que sonegavam imagens, sons e informações da grande massa colorada no local), chegando ao ponto de dar um close, com direito a microfone e tudo, numas imorríveis fiasquentas que tentavam aparecer atrás do gol. Enfim, mais um episódio lamentável e patético dessa empresa da Gazelândia (ainda tem o caradurismo de tentar passar-se por imparcial). E a chamadinha no ClicRébis (onde nunca clico)? "Sem convencer"...
Ei, Rébis, vai tomar no cu!
A Rébi$ fede!
P.S.#2Alô, Luã! Não te disse? Tudo vale a pena se o cara é ColoradoSe fizeres outro relato, manda, que publico e ilustro!

P.S.#3: O Celeiro de Ases também fez bonito ontem. O time do Clemer venceu o Bahea por 2 a 1 e passou às semis da Copa Rio Sub-17.

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MENSAGEM PROVISÓRIA DE IMPROVISO, TASCADA LOGO APÓS A CLASSIFICAÇÃO:

Gurizada, vô ser obrigado a deixar a escrevinhação pra amanhã, senão a qualidade fica comprometida (kkkkkk).
Poderia ter sido massACRE, mas fumo, matamo a charada e agora tamo vortando, tá mais que bom.

PARABÉNS AO CLUBE DO POVO E A TODOS OS COLORADOS PELOS 104 ANOS NESTA QUARTA-FEIRA!

Sofá-Cama & Alfombra