Pós-Peleia:
É, gurizada, tudo levava a crer que o tranco seria osco. Mas eis que o Colorado dos Pampas se impôs, como não poderia deixar de fazer. A previsão era de que o campo estivesse cheio de poças em razão da chuva que até a manhã deste domingo caía na região. Estiou, e tivemos um misto de grama com barral. Problema pra nós? De jeito nenhum. Jogamos na bola e na raça, sem deixar os anfitriões se criarem. Como disse o sereno Dungo na entrevista, a vitória passou pela humildade de marcar. Marcos Paraná & cia. incomodaram um pouco, mas o Inter esteve impecável, anímica e futebolisticamente. Ninguém esperava um placar tão "elástico" (como diz o jargão). Só que, depois de o filho do Seu Bigode meter o 1º (já tendo perdido uma boa oportunidade, assim como o Djozymar antes), com "catiguria" aos 31' do 1ºt (passe do Djozymar), e de o Gabriéu ter ampliado de chapa aos 43' (em cruzamento do Damien), a veleidade do Ijuhy em fazer história às nossas custas foi por água abaixo. O 2ºt veio pra confirmar que esta terra tem patrão, ô se tem! El Capitán Cabezón, "O Cara", em assistência do Damien, meteu o 3º aos 11' e comemorou com cambalhota, pulverizando qualquer pretensão do adversário em renascer na partida e até de querer fechar o tempo como aos 7' debalde fizera. Mesmo com uma senhora vantagem, ninguém afrouxou: o Inter prometia mais, sem propiciar gol de honra ou milagre. A zaga estava impecável e não deu sopa pro azar (mesmo com os vários escanteios e uma que outra rateada). O caneco na mão, ninguém queria ser substituído — bom sinal. Murriéu fez boa defesa aos 17't do 2ºt, embarrando finalmente a camisola, e depois aos 26', foi só. Damien, Matador Made in Varzea, viria a botar o Ijuhy de quatro com uma pintura de golzito de fora da área, colocado bem no ângulo da corujinha. Rafael "Odalisca Hymen" Moura, que entrara em seu lugar, ainda teve tempo de meter o 5º, encobrindo de cavadinha o guarda-redes aos 46'. Substituições: Értu rendeu Djozymar; Moura, Damien; Caio, Furlã.
Em suma, o jogo na lama foi limpo, leal, apesar das entradas duras e tudo, típicas do Gauchonga (ainda mais em final), disputado, aguerrido dos dois lados, bom de se ver. Prevaleceu o melhor. Dungo & Paichão, o líder nato e o grande motivador, recuperaram o espírito de equipe, a objetividade e o condicionamento (tanto físico como mental) que há muito não se via no time.
E ainda bem que o hercúleo Argenor, ex-ajudante-mirim de pedreiro, estava lá servir de porta-taça.
INTER CAMPEÃO DA TAÇA PIRATINICA!
O POVO TE AMA!
Ata da conquista: aqui.
Pré-Peleia:
Partida valendo caneco não tem preço. Pode ser um canequinho, pouco importa. E decidir contra um time pra lá de modesto, antes de ser um atenuante, coloca mais responsabilidade no favorito. Até porque a decisão acontece na casa do adversário, que jogará sua final de Copa do Mundo. O Saint Louis dispõe dum técnico promissor, Paul Port, que em seu jogo de estréia sapecou 4 a 0 no gremixo, e dum elenco garimpado. O clube surgiu há 75 anos e nunca conquistou um título tão importante. Nos dois últimos anos, escapou de ser rebaixado à série B, e na presente edição surpreendentemente detém a 2ª melhor campanha, com a defesa menos vazada e um boa produção ofensiva. A cidade de Ijuhy respira futebol, a torcida alvirrubra lotará o acanhado Estádio 19 de Outubro neste 10 de março, cuja grama é "aquela de jardim, boa de se jogar" (segundo Dungo), ainda mais quando encharcada (como neste domingo). O time da casa jogará com "força máxima" (i.e. nenhum desfalque e muita gana).
É, gurizada, tudo levava a crer que o tranco seria osco. Mas eis que o Colorado dos Pampas se impôs, como não poderia deixar de fazer. A previsão era de que o campo estivesse cheio de poças em razão da chuva que até a manhã deste domingo caía na região. Estiou, e tivemos um misto de grama com barral. Problema pra nós? De jeito nenhum. Jogamos na bola e na raça, sem deixar os anfitriões se criarem. Como disse o sereno Dungo na entrevista, a vitória passou pela humildade de marcar. Marcos Paraná & cia. incomodaram um pouco, mas o Inter esteve impecável, anímica e futebolisticamente. Ninguém esperava um placar tão "elástico" (como diz o jargão). Só que, depois de o filho do Seu Bigode meter o 1º (já tendo perdido uma boa oportunidade, assim como o Djozymar antes), com "catiguria" aos 31' do 1ºt (passe do Djozymar), e de o Gabriéu ter ampliado de chapa aos 43' (em cruzamento do Damien), a veleidade do Ijuhy em fazer história às nossas custas foi por água abaixo. O 2ºt veio pra confirmar que esta terra tem patrão, ô se tem! El Capitán Cabezón, "O Cara", em assistência do Damien, meteu o 3º aos 11' e comemorou com cambalhota, pulverizando qualquer pretensão do adversário em renascer na partida e até de querer fechar o tempo como aos 7' debalde fizera. Mesmo com uma senhora vantagem, ninguém afrouxou: o Inter prometia mais, sem propiciar gol de honra ou milagre. A zaga estava impecável e não deu sopa pro azar (mesmo com os vários escanteios e uma que outra rateada). O caneco na mão, ninguém queria ser substituído — bom sinal. Murriéu fez boa defesa aos 17't do 2ºt, embarrando finalmente a camisola, e depois aos 26', foi só. Damien, Matador Made in Varzea, viria a botar o Ijuhy de quatro com uma pintura de golzito de fora da área, colocado bem no ângulo da corujinha. Rafael "Odalisca Hymen" Moura, que entrara em seu lugar, ainda teve tempo de meter o 5º, encobrindo de cavadinha o guarda-redes aos 46'. Substituições: Értu rendeu Djozymar; Moura, Damien; Caio, Furlã.Em suma, o jogo na lama foi limpo, leal, apesar das entradas duras e tudo, típicas do Gauchonga (ainda mais em final), disputado, aguerrido dos dois lados, bom de se ver. Prevaleceu o melhor. Dungo & Paichão, o líder nato e o grande motivador, recuperaram o espírito de equipe, a objetividade e o condicionamento (tanto físico como mental) que há muito não se via no time.
E ainda bem que o hercúleo Argenor, ex-ajudante-mirim de pedreiro, estava lá servir de porta-taça.
INTER CAMPEÃO DA TAÇA PIRATINICA!
O POVO TE AMA!
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Pré-Peleia:
Partida valendo caneco não tem preço. Pode ser um canequinho, pouco importa. E decidir contra um time pra lá de modesto, antes de ser um atenuante, coloca mais responsabilidade no favorito. Até porque a decisão acontece na casa do adversário, que jogará sua final de Copa do Mundo. O Saint Louis dispõe dum técnico promissor, Paul Port, que em seu jogo de estréia sapecou 4 a 0 no gremixo, e dum elenco garimpado. O clube surgiu há 75 anos e nunca conquistou um título tão importante. Nos dois últimos anos, escapou de ser rebaixado à série B, e na presente edição surpreendentemente detém a 2ª melhor campanha, com a defesa menos vazada e um boa produção ofensiva. A cidade de Ijuhy respira futebol, a torcida alvirrubra lotará o acanhado Estádio 19 de Outubro neste 10 de março, cuja grama é "aquela de jardim, boa de se jogar" (segundo Dungo), ainda mais quando encharcada (como neste domingo). O time da casa jogará com "força máxima" (i.e. nenhum desfalque e muita gana).
Pra incrementar tudo isso, trata-se da cidade natal do Dungo, que fará sua primeira final como técnico. Na última partida, protagonizou um episódio burlesco, que poderá tirá-lo da casamata pelo 2º turno inteiro. O time tem agradado ao torcedor e até à crítica esportiva, em que pese a diferença de "qualidade" entre o Inter e os demais adversários, incluindo-se aqui o arquirrival, que não jogou com seu time titular e perdeu fácil os dois derbys. Como maior destaque, temos Furlã, que resolveu resgatar a expectativa gerada pela sua contratação. Dalessandro incorporou o papel de capitão e tem-se aplicado bastante. Damien anda meio em baixa, mas é matador Made in Varzea. A chegada de Gabriéu está suprindo a falta de lateral-direito nos últimos tempos; na lateral-esquerda, Farbício também tem dado conta do recado. A zaga com Moleds & Ruã parece firme na paçoca, enquanto Murriéu tenta exorcizar a vertigem tanto objetiva quanto subjetiva que volta-e-meia o acomete. O setor preocupante é a volância, pois o reforço Uílians, que empolgou de cara, foi logo parar no DM, onde faz companhia ao Datlo (que desempolgou) e a vários outros. Assim, ficamos a mercê de Értu, Djozymar & Ygor, este recém recuperado; a opção é recuar Frédi (até porque não tem rendido muito lá na frente). Quanto ao banco, quem dizem estar dando o ar de sua graça nos treinos é a odalisca Hymen.
Vai ser bagual o troço! Saci contra Zangão.
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| Belgisch Speciaalbier (Ale 8,5% vol.) |