Administrando e patinando — Parmera 2 x 0 Inter

A tônica recente da nossa participação tem sido a marcação de passo no perde-e-ganha. Não só isso: temos alternado atuações empolgantes (SPFC fora e Curíntia em casa) com chumbregas (Atlé-PR e Parmera). Ontem tivemos vários desfalques, a começar pelo técnico. Em especial, não pudemos de novo contar com El Cabezón, e quando o gringo não tá a maionese tende a desandar. Ainda bem que não tem jogado devido a suspensões (ontem) e a convocações da seleção, e não por lesão (toc-toc-toc).

Outro desfalque importante foi o Tinga, que sentiu a coxa após seu gol domingo e vai ficar de molho ainda umas 3 ou 4 semanas. Nei também faz falta, pois tampouco tem substituto à altura (aliás, D'Ale e Nei jogaram contra o SPFC e Curíntia e desfalcaram contra o Atlé-PR e o Parmera). Na zaga, Índio cumpriu suspensão. No ataque, Alec mal está voltando e pegando ritmo, enquanto Sóbis continua em tratamento. Ou seja, estamos administrando desfalques e receosos de lesões, tudo com a cabeça em Abu Dhabi, de modo que fica difícil manter a qualidade e o foco no Brasa.
Os gols de falta do Parmera, lá do meio da rua à esquerda, pareceram repeteco espelhado um do outro... De resto, um empatezinho teria sido ótimo resultado. Fazer o quê?

Pra próxima parada, contra o Guarani sábado no Bera, será a vez do Kréber cumprir suspensão. Seja como for, é ganhar ou ganhar.

INTER 3 x 2 aimeuCUríntia

Desde o ano da estrela roubada, quando a máfia MSI-STJD comandou o futebol brasileiro via Pacaembosta, os jogos da Academia do Povo contra o time do apito amigo passaram a ter uma carga adicional de rivalidade, turbinada ano passado pelas finais da CoBra.

Por isso tudo e pelo fato de se tratar dum confronto direto pelo título, "jogo de 6 pontos",  praticamente lotamos o Gigante na agradável tarde de domingo; os gambás violetas encheram o seu quadrado, reforçados por mosqueteiras lilases (gazelas à paisana) fissuradas em vermelho. Após o nome de todos os guerreiros serem gritados, o de Iarley também o foi (nada mais justo).

Rothweiler mandou a campo o que dispunha de melhor (Sóbis segue de molho, Bolívar tava suspenso), um time meio descompensado devido ao acúmulo dos jogos decisivos da Libertas e também do Brasa, mas com sangue no olho e faca nos dentes. O Curingay igualmente veio com o seu melhor  (os desfalques foram Gornaldo e Dentuço), inclusive com um promissor juiz do DF, aspirante à FIFA e a apitar jogos da próxima Copa...

O jogo foi "eletrizante" (chavão de comentarista esportivo). No 1ºt, articulamos bem e criamos boas chances. Aos 29', depois de 3 impedimentos, nego Tinga não perdoou e mandou pro fundo das redes (como em 2006 no estádio da prefeitura paulistana) a bola lançada na feição pelo D'Ale (Damien tava na banheira mas não participou do lance). Rolou na pequena área pra comemorar e, ato contínuo ao se levantar, botou a mão na coxa com cara de dor. No minuto seguinte, deu lugar a Edu. A partir dali, apareceram espaços no nosso meio campo, e o adversário cresceu. Em chute potente, obrigaram Renan a fazer defesaça, e aos 42', em falta inexistente (segundo o próprio curintiano Juca Kfouri), carimbaram nosso travessão.

Na etapa complementar, o jogou acelerou e abriu mais; visitante e apitador vieram dispostos a tudo. Continuamos criando boas chances, em especial com o D'Ale, e até o Guina quase meteu uma bucha (4'). Mas sofremos o empate num contra-ataque aos 19'. Continuamos indo pra cima, D'Ale quase marca um goleio aos 26', mas também levamos outra na trave. Era mais do hora pra trocar, então aos 29' foram a campo Alecpistol, de retorno após estar parado desde o jogo de ida contra o Chivas, e o mata-secador Dèzin. Nem 3' depois, o nosso gordo mergulhou de peixinho numa bola lançada da extrema direita pelo D'Ale: busca, goleirinho! No minuto seguinte, quase guarda mais um.

Só que o melhor tava guardado pro final. Já aos 43', a bola ficou no chafariz dentro da nossa área e sobrou prum adversário cabecear a gol quando Renan saiu inadvertidamente, e Nei fez uma baita defesa (El Pato andou marcando gols nos rachões, e agora Nei mostrou que sabe jogar no gol). Parecia o final daquele jogo do Uruguai contra Gana em julho. Antes de ser expulso, ainda ficou deitado dentro do gol , com o Alecpistol guardando a porteira. Penal pros gambás, empate de novo. Mas todavia contudo... não contavam com a nossa astúcia. Já nos acréscimos, Alecpistol levou um chute na pança perto da meia-lua, de tal modo que a cavalgadura teve de ser expulsa. Último lance do jogo, D'Ale e Dèzin pra cobrança, goleira do placar, parecia dejavu da Cobra-09 contra o Flamingo, muitos como eu devem ter dito ou pensado que era hora boazinha pro Dèzin matar a charada como daquela vez. E não deu outra, era dejavuzão mesmo (com a diferença de que desta feita bateu nas guambas dum adversário)! Catarse colorada! Chupa, gambá! Chupa, gazela! Chupa, juiz (viram a sua cara de desolação após o gol?). E ponham no DVD (falando nisso, os putos são tão sem-noção e trouxas que levaram uma faixa "Assista o DVD" [sic: o correto é 'ao']; calma, já vai sair o filme da conquista do Bi da América, enquanto isso matem a vontade no youtube).
Alguns destaques pitorescos da vitória: o gol do Tinga, o peixinho do Alecpistol, La Boba do D'Ale (isso tem sempre, mas em gambá vale mais), a defesa espetacular do Nei (momento Suárez), a meia-bike do Edu, a lambreta do Damien (especialidade dele) e o gol catártico by Dèzin.

Pra próxima parada, contra o Parmera do Filipum e do Bredinho Pitt, não contaremos com D’Ale (que levou o 3º amarelo injustamente), Índio (também suspenso) e Tinga (por tempo indeterminado), além do Nei (como substituto, acho que sou mais o Bruno Silva do que o Glaydson improvisado). Voltam Bolívar e Mathias (se for "abissorvido" no tribunal).

Em tempo: na preliminar, pelo Brasa Sub23, o Rolinho goleou o aimeuCUríntia por 4 a 0 (Guto duas vezes, Wagner Silva e Marquinhos).

Tetra? Sou mais o bimundial (Atlético-PR 1 x 0 Inter)



Falta muito pro Natal?



Eu ia postar antes do jogo que tínhamos de ganhar ontem e domingo se quiséssemos continuar beliscando o tetra. Mas também me bateu a pilha de Abu Dhabi anteontem, fiquei só naquela de ir mas não ir ("ainda dá tempo...") e de imaginar a função toda tanto lá como aqui (ou seja, fiquei fritando em vez de dormir). Estão bem vivos todos aqueles dias de dezembro de 2006. A idéia fixa começa a se apresentar de novo e a tomar conta. E a cabeça dos jogadores decerto tá mais pras Arábias do que pra Pindorama.

Opa, o Brasa tá rolando, é importante pa carai, há muito ansiamos pelo Tetra, bem que podíamos fazer barba-cabelo-e-bigode este ano... Abu Dhabi pode esperar? Mas os jogadores estão descompensados, as lesões ficam à espreita, ninguém quer fazer corpo-mole e tampouco se quebrar...

O jogo:

O 1ºt foi praticamente nosso, mas naquelas de ir chegando ao ataque sem muita gana nem velocidade nem atenção nem efetividade etc. Uns passes e cruzamentos errados, muito toquinho pro lado, bobeadas, pouco perigo pro goleiro adversário mesmo quando entrávamos na área, contra-ataques cedidos avenida afora... Nossa grande chance foi aquela girada do Tinga que pegou no pau. Até que veio o lance do gol deles, finzinho do 1ºt: deixaram os loco irem se chegando, bola espirrada na nossa área, ia sair pela lateral direita mas pegaram antes de nós, daí tocada de volta no fedor, e Bolívar comete aquela falta besta na meia-lua (e ainda levou o 3º amarelo); o pangaré Baier foi lá e colocou na gaveta.


Na 2ª etapa, o tranco aumentou, os donos da casa marcando forte pra garantir o resultado e matar o jogo, nós se atirando pro ataque com bolas rifadas e enfiadas pra tentar pelo menos o empate. O ponteiro nem tinha chegado nos 15', e Pato nos salvou de levar o 2º (após uma falta como a do Baier, sofrida pelo Damien e não marcada pelo apitador). Aos 21', Damien fez o goleirinho espalmar pra escanteio. Noutro lance, D'Ale deu um baita chute, mas o goleiro espalmou. Teve ainda aquela bola do Damien que pegou no braço do adversário dentro área (penal sonegado aos 10'), uma cabeçada forte logo após isso (D'Ale cruzou pro Damien) mas na mão do goleiro, e uma outra bola que o cara largou pra trás e o defensor salvou. Mas foi tudo muito pouco futebol pro Campeão de Tudo. Rothweiler demorou pra trocar, acho, porém os que entraram tampouco acrescentaram: o estreante Ilan, o renascido Edu e Daniel (saíram Giuliano, D'Ale e Glaydson, que não rendeu no lugar do Nei). Pra completar, Daniel ainda conseguiu ser expulso. Tinga foi o mais guerreiro e indignado. Enquanto isso, o Curíntia, nosso adversário de domingo no Bera, virava na Vila Belmiro e assumia a liderança isolada.

Pelo menos o Flamingo proporcionou o empata-foda aqui no Olimpinico Minimental no fim da partida (que desânimo na voz daquele careca secador Britto quando anunciou o 2º gol dos cariocas antes de a bolinha aparecer na tela). E foi só a gazela acariocada Portaluppi dizer que ia torcer pra nós... eta gazela pé-frio, sô.



Inter 1 x 0 Vasco : mais 3 pontos na guaiaca

Os cariocas vinham cotados como o time mais empata-foda do campeonato, e seu técnico PC Gusmão não perdia desde o tempo do Ceará. Então era de se esperar um jogo complicado. Nós estávamos vindo dum show de bola contra o SPFC na 5ªf, meio cansados portanto. Ademais, Giuliano estava suspenso, daí Edu teve nova oportunidade. Tinga na última hora foi poupado, entrou Dézinho.
O público era bom prum domingo de feriadão farroupilha, quase 31 mil. Domingão ensolarado, horário nobre (como convém a times do eixo Rio-Sampa). E árbitro de Alagoas, meio malcotado (como igualmente convém...).
1º tempo:
Foi foda de se ver e saiu-nos barato terminar com o placar zerado, os próprios jogadores reconheceram isso depois (embora o site do Inter diga que foi "parelho em campo, parelho no placar, 0 a 0"). Tivemos nossas chances, tudo bem. D'Ale p.ex. quase fez um golaço em chute de longa distância. Só que não acertamos a marcação, quase nem conseguimos sair tanto pro ataque, erramos passes e bobeamos muito. E o Vasco marcando forte, sempre atento pra dar o bote e atacando rápido pelo meio e pelas laterais. E o juizinho beliscando pra eles. Quem nos salvou pelo menos umas vezes foi o Renan, mas aí caiu de cabeça, tentou continuar, sentiu-se tonto, mó solzão. Dá nada não, melhor não forçar. Temos no banco ninguém menos que El Pato, que aliás era o goleiro naquele malfadado jogo do turno em São Januário.

Enquanto isso, em Cidreira... (o sol comendo)

 2º tempo:
Apesar do juiz ter piorado, em combinação com o bandeira de nosso ataque (goleira do placar), passamos a mandar no jogo. Nem começou, a mudança tática deu resultado: Dézinho tocou do meio pro D'Ale abrir pela esquerda até o fundo e cruzar na medida pro Edu se adiantar ao zagueiro: gooooooooooooooolllllllllllllll !

A torcida pegou junto, o time botou velocidade pra cima dos cariocas, que não conseguiram repetir a pressão do 1ºt.

Mais pro fim, entraram Marquinhos no lugar de Edu e Évertu no de Damien (não foi desta vez que Ilan estreou).

De quebra, D'Ale completou 100 jogos com o Manto Sagrado e Edu pode voltar a sorrir.

Pra próxima parada, contra o Atlético-PR na Baixada, voltam Tinga e Giuliano; Renan é dúvida; Nei tá suspenso.

A caça ao topo continua.

Edu: Quando Edu veio pro Inter, levei fé. O começo foi bom, depois acabou escanteado. A direção tentou passar ele adiante (Palmeiras), mas o salário alto atrapalhou. Ainda este mês ele recusou proposta do Flamengo e sei lá mais quem. Até achei que só queria continuar contando dinheiro aqui. Mas agora com esse gol e essa declaração de que chorava em casa, vejo que o cara é esforçado, bom jogador que não estava num bom momento; merece todo nosso apoio. E ajuda muito que o grupo seja forte e unido.

20 de setembro

Sirvam! Nossas lasanhas! De modelo!
A toda té-erra! De modelo...

Reforços: além do mencionado Ilan, que ontem já ficou no banco, deve ser apresentado hoje o zagueiro Rodrigo, ex-gazela que tava na Rússia (houve atraso na tradução de seus documentos, or something like that).

Um Dois Três... (sem tirar)

Bambi 1 x 3 Colorado 



Foi bom pra ti?

Esta foi pra confirmar a freguezia.
Que blz, amanhã eu escrevo algo, que agora tô podre.

DA DA DA -- Empate sem gols contra o lanterna-verde Goiás

Tem sido assim e não é deste ano: quando quem tá nas cabeças marca passo e temos a chance de encostar, vacilamos. Já presenciamos isso em casa outras vezes. Desta feita foi contra o estertorante Goiás, que ainda ocupa o 20º posto do campeonato. Ou seja, deixamos escapar 2 preciosos pontos em casa.  Isso que até o tempo ajudou: tendo chovido o dia inteiro, caiu uma bomba d'água lá pelas 5 e meia, depois estiou até as 9. O público ficou só nos 8.495.

Renan "opera milagre"
(goleiros foram destaque)

Nem dá pra dizer que os caras ficaram só no retrancão. Logo no início o Renan tirou aquela bola ponta do rabo. O Goiás marcava forte, atacava e contra-atacava. Nós trocávamos passes de modo a facilitar as coisas pros visitantes e ainda alternávamos faltas bestas com tiradas de pé. Poucas vezes enfiamos uma bola verticalmente — preferíamos esperar os caras se recomporem e fecharem mais a sua defesa. Mesmo assim tivemos boas chances, mas: ou nosso ataque vacilou (pra variar), ou o goleiro deles salvou. No 2ºt, voltamos mais a fim de abrir o marcador, só que continuamos tomando susto (aos 12' Renan salvou de novo) e vacilando no ataque. Giuliano, meio fora de posição mas jogando "discretamente" bem, cedeu lugar pro piá Sasha fazer sua estréia.  D'Ale, de retorno da seleção, foi ontem talvez nosso melhor jogador de linha (pra variar) e deu lugar pro Dézin. E Tinga saiu pra entrada do Marquinhos. Pena que de nada adiantou. Criamos sem contundência, ficamos sem o principal.

Agora temos de buscar 5ªf, fora de casa, o preju desse empata-foda. Contra quem? contra o mordido time do Fernandão, fora de casa, parada duríssima. Guina levou o 3º amarelo. Sóbis segue de molho pelo menos 1 mês. Alecpistol sabe-se lá quando volta. O recém-contratado Ilan e o encostado Edu podem ser opção no ataque.
Enfim, jogadores, técnico e direção continuam falando que o campeonato é longo, que ainda buscamos o título, que ainda dá, dá, dá... Sinceramente (como dizia o Fossati), não é o que tá parecendo.

Assim complica (Cruzeiro 1 x 0 Inter)

Falar o quê, se nem escutar o jogo eu pude. Fiquei só sofrendo no seco e chuleando um empatezinho (que acabou não vindo). Era um daqueles jogos de 6 pontos, e agora o Cruzeiro abriu 3 pontos pra gente. Parece que faltou futebol e vontade ao time, apesar de jogadores e direção falar em título. Aliás ano passado o título escapou p.ex. graças a uma derrota em casa pros mineiros. Na partida do turno deste ano, a mesma merda -- dessa vez um penal fake foi determinante pra nossa derrota. Falando em penal, dizem que ontem o juiz nos sonegou um sobre o Damien (fora as faltas invertidas etc.). É o mesmo puto que vai apitar o jogo contra o Santos na Vila...

Enfim, começamos mal o turno e o returno.

Mas bamo que bamo!

P.S.: D'Ale faz uma falta danada.

Embolando no G4

Fizemos o dever de casa e estamos agora em 4º pelos critérios (do 3º ao 6º todos têm 31 pontos). O Fluminense rateou ao perder pro Guarani, entãoa diferença pro líder ficou em 7 pontos, sendo temos aquele jogo em haver (justamente contra o 3º Santos), assim como o 2º Curíntia (aí é que mora o perigo...). Já na 4ªf teremos um embate de 6 pontos contra o6º Cruzeiro, jogo fora (em Uberlândia) e difícil pacarai; o horário é a mesma merda de sempre. Ainda não contaremos com o D'Ale, e Índio está suspenso (Sorondo é o meu candidato a substituto).

O jogo de ontem
1ª etapa

Como se esperava, o visitante veio fechadinho, disposto a fazer cera e a buscar um golzinho no contra-ataque.  Assim, chamaram a gente pra cima deles e responderam com perigo. Apesar de eles errarem passes etc., é um time rápido e que tem toque de bola. Martelamos, martelamos no 1º tempo, e nada. Na real, tínhamos dificuldade de entrar na congestionada área deles, então nossas jogadas chegavam perto do bico da área deles, em geral pela esquerda com Kréber, Giuliano e Sóbis (que também caiu pela direita), e acabavam em bola alçada em vão pro fedor; fora isso, um que outro chute cagado, e nada de rede estufada. E dê-lhe a levar susto nos contra-ataques — o pior deles foi já nos acréscimos (2'), com uma cola na trave. E ainda tivemos tempo pra chegar na cara do gol e o juiz apitar o fim do 1º tempo...

2ª etapa
O time retornou tudo igual, e o goleiro adversário ajoelhado , de braços pro céu na linha do gol, lado do placar. Suas orações não foram atendidas. Viemos com mais força, levamos um susto e na seqüência, aos 5', nós é que puxamos um contra-ataque e Kréber coloca uma bola na cabeça do Sóbis — ajoelha e reza agora, goleirinho!

Atrás no marcador, o visitante abandonou a cera e tentou tomou a iniciativa. Daí ficamos muito recuados nalguns momentos, deixando Damien solito. Mas também ocontinuamos atacando, com Kréber destruindo pela esquerda, tirambaços carimbando adversários etc. Aos 29', o 2 a 0, de novo Kréber enfiando com perfeição pra dentro da área, e Damien bigodón escorou de cabeça (o Alecpistol agora tem um concorrente a altura). Depois disso, o goleiro deles ficou mal e foi substituído. Kréber saiu pra ganhar os mais que merecidos aplausos, dando lugar ao Leonardo. Já nos 40 e poucos, foi a vez de Dézinho e Marquinho substituírem Tinga e Marquinho. Mesmo com o jogo definido e pouquíssimo tempo, entraram superbem (prendendo a bola, puxando contra-ataque e fazendo jogadas), Dézinho inclusive meteu uma bola pro Índio aparecer por trás da zaga aos 48', quase todo mundo se levantou gritando gol: na rede pelo lado de fora...

Enfim, poderíamos ter feito saldo, mas tá de bom tamanho.
Quanto ao público, melhorou: quase 18 mil.

No Gigante contra o Prudente

Previsão de ferrolho

Pois é, logo mais tô me largando pro Bera. O visitante está lá embaixo, precisando desesperadamente de qualquer pontinho, mas deverá fazer jus ao nome, i.e. jogará com prudência (vulgo cu apertado), meio na retranca tentando dar o bote. Então o negócio é a gente ir firme pra cima, com iniciativa e até ousadia sempre, pero sem deixar de cuidar a marcação e a defesa. Aliás, é assim que temos jogado e é como deve ser, pois o time tá entrosado e positivamente parelho em todos os setores. É só não ratear nem se afobar. E o ataque decerto não vai vacilar como 4ª passada.
O tempo abriu, ainda bem, daí o gramado fica mais na nossa feição e o público será maior. Haverá o testa da tal arquibancada móvel, atrás duma das goleiras, pra avaliar a visibilidade em relação às placas, visando a reforma).
 Teremos a volta do Guina, que tá com uma baita fome de bola. Alecpistol continua fora. Então o teremos o seguinte: Renan, Bolívar, Índio, Nei, Kréber, Guina, Matias, Tinga, Giuliano, Sóbis e Damien. No banco: El Pato, Ronaldualves, Leonard, Derley, Glayds, Dézinho, Évertu e Marquinho.
Bamo, que dá!

Golzito salvador contra os fuleiros do Banfield

Negão Kréber: a boa notícia da semana foi a renovação do nosso lateral-esquerdo até 2013. Teve um aumentinho de salário e pode se liberar caso algum clube do exterior faça proposta boa. Mas tá garantido pra Abu Dhabi.

Empatezinho sem gols contra o Vitória em Salvadô

Dava pra ter faturado

Apesar da ausência de gols, o jogo foi aberto e movimentado. O 1º tempo foi praticamente todo nosso, desperdiçamos chances incríveis de abrir o marcador; o rubro-negro tampouco se fez de rogado e botou pra fora uma bola na feição. Já na etapa complementar, a coisa meio que se inverteu: os anfitriões devem ter levado choque no vestiário e vieram dispostos a fazer gol nem que fosse no abafa. De nossa parte, parece que bateu o cansaço e o calor, mesmo assim ainda criamos boas chances. Então, somando-se boas defesas, sorte dos goleiros e "ruindade" dos atacantes, deu empate de 0 a 0.

No final das contas, esse pontinho é pra ser valorizado, ainda mais que enfrentamos desfalcados um time que, em seus domínios, costuma bater adversários fortes. Continuamos em 4º lugar, mas a situação de nossos vizinhos na tabela mudou um pouco. Tal como no jogo do Fluminense em casa contra o Palmeiras (os líderes cederam o empate aos 48', passe do Bredinho Pitt), resta hoje secarmos por ao menos um empate do Santos contra o Avaí na Vila. E sem esquecermos que ainda temos um jogo em haver contra eles, também na Vila, remarcado lá pra 13 de outubro, aliás na mesma data e horário de Vasco e Curíntia, jogo adiado sei lá por quê (acho que foi por causa do centenário do Timinho esta semana).

Pergunta: o que aconteceu com o Damien ontem?
Resposta: não tava na noite dele e vacilou ou se afobou na hora de matar a charada (faz parte).

Ao cair da noite no Barradão

Treino em Salvadô

Nosso retrospecto não é muito animador contra os baianos lá — parece que dos últimos 10 jogos, ganhamos 1 (de 3 a 0 em 2003, 2 gols dum tal Nilmar ainda piazão) e perdemos 9. No entanto, não temos medo de retrospectos desfavoráveis e estamos aí pra contrariá-los. Os donos da casa levaram bronca do ténico, vêm de duas derrotas e tentarão vir pra cima que nem marimbondo, querendo descontar na gente. Já o time colorado vai a campo com uns desfalques importantes: Guina (ainda se recuperando) e Bolívar (suspenso); Alecpistol também continua fora, mas o Damien tem dado ótima resposta; e o D’Ale tá na seleção, mas pro seu lugar temos ninguém menos que o iluminado Giuliano. Então provavelmente teremos esta escalação: Renan; Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Matias, Glaydson ou Derley, Tinga, Giuliano e Rafael Sóbis; Leandro Damião.

                  

 Vamos ver se a defesa se garante e o ataque mete bronca (qualquer coisa, botamos El Pato na frente, pois no último rachão aqui no Bera ele marcou 2).

P.S.: a hora da partida (18:30) é mais cu que a da 4ª passada (19:30); quem só pode acompanhar pelo radin tá ferrado por causa da Hora do Brasil.